'Poderia ​​voltar para casa': primeiro-ministro australiano abre as portas do país para Assange

© Sputnik / Justin Griffiths-Williams / Acessar o banco de imagensAto contra a extradição de Julian Assange em Londres
Ato contra a extradição de Julian Assange em Londres - Sputnik Brasil
Nos siga no
A juíza do Tribunal de Londres, Vanessa Baraitser, negou a extradição do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aos EUA. Departamento de Justiça norte-americano afirmou que vai apelar da decisão.

O primeiro-ministro australiano Scott Morrison anunciou na terça-feira (5) que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, estará livre para voltar para a terra natal, a Austrália, assim que sua batalha legal no Reino Unido terminar.

"Bem, o sistema de justiça está fazendo o seu caminho e não participamos disso. E como qualquer australiano, eles recebem apoio consular e, você sabe, se o recurso falhar, obviamente ele [Assange] poderia retornar à Austrália como qualquer outro australiano", afirmou Morrison à rádio local 2GB e reproduzido pela agência Reuters.

Nesta segunda-feira (4), a juíza do Tribunal de Londres, Vanessa Baraitser, negou a extradição de Assange aos EUA. Na decisão, Baraitser considerou as condições de saúde de Assange, que sofre de diversas doenças mentais.

© AP Photo / Lukas CochPrimeiro-ministro australiano Scott Morrison
'Poderia ​​voltar para casa': primeiro-ministro australiano abre as portas do país para Assange - Sputnik Brasil
Primeiro-ministro australiano Scott Morrison

O Departamento de Justiça norte-americano, que expressou sua decepção com a decisão, tem até meados de janeiro para entrar com um recurso contra a sentença, e já indicou sua intenção de fazê-lo.

De acordo com os advogados de Assange, o caso do fundador do WikiLeaks ainda se estenderá por anos, podendo ser levado ao Supremo Tribunal britânico ou Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала