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Governo brasileiro zera impostos de importação de seringas e agulhas até junho

© Folhapress / Lucas Lacaz RuizVista de diversos tipos de seringas com agulhas (imagem referencial).
Vista de diversos tipos de seringas com agulhas (imagem referencial). - Sputnik Brasil
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O Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu nesta quarta-feira (6) que vai zerar a alíquota de importação de seringas e agulhas de outros países até o dia 30 de junho.

A medida pretende auxiliar o combate à pandemia do novo coronavírus. Normalmente, esses produtos pagam 16% de alíquota para conseguirem ser comercializados no Brasil.

A decisão da Camex também determina a suspensão até o fim de junho de uma sobretaxa aplicada para as seringas descartáveis importadas da China.

Na semana passada, o governo brasileiro realizou um pregão eletrônico onde tentou adquirir 331 milhões de seringas, mas comprou apenas oito milhões. As informações foram publicadas pela agência Reuters.

Desde 2009, o Brasil aplica uma medida antidumping, espécie de punição autorizada pelas normas internacionais quando um país diz que há concorrência desleal à indústria nacional, com as seringas descartáveis chinesas.

Mais cedo, nesta quarta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Ministério da Saúde só vai comprar seringas quando "os preços voltarem à normalidade".

​O Ministério da Saúde terá que realizar um novo pregão, sem data definida até o momento. O governo de São Paulo também enfrentou dificuldades em conseguir comprar seringas, agulhas e outros insumos.

No pregão finalizado no dia 18 de dezembro, o estado conseguiu fornecedores para menos da metade da quantidade prevista em 27 pregões eletrônicos.

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