Autoridade médica da Ucrânia desmente argumento de Kiev para não registrar vacina russa Sputnik V

© Sputnik / Vladimir Pesnya Enfermeira manipula vacina russa Sputnik V contra COVID-19 durante testes com voluntários em Moscou, Rússia, 9 de setembro de 2020
Enfermeira manipula vacina russa Sputnik V contra COVID-19 durante testes com voluntários em Moscou, Rússia, 9 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Presidente da Câmara Nacional de Medicina da Ucrânia diz que autoridades do país mentiram ao tentarem justificar recusa de Kiev em aceitar a vacina russa Sputnik V contra a COVID-19.

Enquanto o governo ucraniano decidiu não registrar a vacina russa Sputnik V, justificando que esta não completou a terceira fase de testes clínicos, Sergei Kravchenko, presidente da câmara referida, afirmou que no atual estágio da pandemia de COVID-19 a Organização Mundial da Saúde recomendou a vacinação emergencial da população em diferentes países.

"Até o momento atual foram registradas no mundo oito vacinas em regime de urgência. Nenhuma destas vacinas completou ainda a terceira fase de testes clínicos na totalidade", escreveu em sua página no Facebook a autoridade médica, levando em consideração dados publicados no site de banco de dados clínicos ClinicalTrials.gov.

Ainda em sua publicação, Kravchenko pediu para que diversas autoridades de seu país parassem de proferir mentiras e lembrou que testes clínicos de terceira fase podem levar até três anos para serem completados.

Entendendo o caso

No dia 2 de janeiro, a farmacêutica ucraniana Biolek havia feito o pedido de registro do imunizante russo em seu país.

Contudo, o registro foi negado, o que foi interpretado pelo líder do partido ucraniano Plataforma Oposicionista – Pela Vida, Viktor Medvedchuk, como uma evidência da "intenção criminosa [do governo ucraniano] de desprover os cidadãos ucranianos do direito de receber proteção medicinal", publicou o portal de notícias RBC.

Na ocasião, o inspetor-geral sanitário da Ucrânia, Viktor Lyashko, disse que seu país só usaria vacinas contra o coronavírus SARS-CoV-2 que completassem de forma bem-sucedida a terceira fase de testes clínicos.

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