Pentágono diz que suspendeu planos de tirar USS Nimitz do Oriente Médio

© Foto / Marinha dos EUA/Elliot SchaudtO porta-aviões USS Nimitz transita pelo estreito de Balabac em 15 de julho de 2020
O porta-aviões USS Nimitz transita pelo estreito de Balabac em 15 de julho de 2020 - Sputnik Brasil
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Os EUA descartaram os planos de mover o porta-aviões USS Nimitz para fora do Oriente Médio, devido às ameaças do Irã, disse o secretário de Defesa em exercício, Chris Miller.
"Devido às recentes ameaças feitas por líderes iranianos contra o presidente Trump e outros funcionários do governo dos Estados Unidos, ordenei ao USS Nimitz que interrompesse sua redistribuição de rotina. O USS Nimitz agora permanecerá em posição na área de operações do Comando Central dos EUA. Ninguém deve duvidar da determinação de nosso país", disse Miller em comunicado, divulgado na noite deste domingo (3).

No final de dezembro, o Pentágono tinha informado que o USS Nimitz voltaria para casa, apesar do aumento das tensões com o Irã.

© REUTERS / Bryant Lang, especialista em Comunicação de Massa / Marinha dos EUA / HandoutAeronaves F/A-18F Super Hornet no porta-aviões USS Nimitz da Marinha dos EUA, no norte do mar Arábico, 8 de dezembro de 2020
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Aeronaves F/A-18F Super Hornet no porta-aviões USS Nimitz da Marinha dos EUA, no norte do mar Arábico, 8 de dezembro de 2020

O Nimitz foi posicionado no Oriente Médio em abril de 2020, e estava inicialmente programado para retornar para casa antes do final do ano passado.

Recentemente, foram levantadas preocupações em relação ao dia 3 de janeiro, quando se completou um ano do assassinato do alto general iraniano Qassem Soleimani, cometido por ordem direta do presidente dos EUA, Donald Trump.

Teerã chamou o assassinato de "ato terrorista" e prometeu "levar os responsáveis à justiça".

​Com a aproximação da data do aniversário do assassinato, tanto EUA quanto Irã trocaram advertências, já que Trump acusou o país de um ataque com foguete contra a embaixada dos EUA em Bagdá e disse que "responsabilizaria o Irã se um americano fosse morto".

O ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, considerou a acusação "imprudente" e alertou o presidente norte-americano em final de mandato contra "qualquer aventureirismo em sua saída".

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