Relações sino-americanas estão em 'nova encruzilhada' e podem voltar ao normal, diz chanceler chinês

© AP Photo / Andy WongBandeira dos EUA junto a emblema nacional da China (foto de arquivo)
Bandeira dos EUA junto a emblema nacional da China (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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As relações entre a China e os Estados Unidos estão em uma "nova encruzilhada" e podem voltar ao caminho certo após período de "dificuldade sem precedentes", afirmou chanceler chinês.

A recente política dos EUA para China prejudicou os interesses de ambos os países e trouxe enorme perigo para o mundo, declarou o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em entrevista coletiva para agência de notícias Xinhua e outros veículos de comunicação estatais, citada pela Reuters.

No entanto, agora ambos os lados têm oportunidade de "abrir uma nova janela de esperança" e começar uma nova etapa de diálogo, segundo Wang.

Wang exortou os Estados Unidos a "respeitarem o sistema social e o caminho de desenvolvimento" escolhidos pela China, acrescentando que se Washington "aprender as lições", os conflitos entre os dois lados poderiam ser resolvidos.

"Sabemos que algumas pessoas nos Estados Unidos estão apreensivas com o rápido desenvolvimento da China, mas a mais sustentável liderança corresponde ao avanço constante, e não ao bloqueio do desenvolvimento de outros países", ressaltou o chanceler chinês.

Políticos dos Estados Unidos acusaram a China de encobrir o surto da COVID-19 durante a fase inicial, atrasando, assim, medidas contra o vírus e permitindo que a doença se espalhasse mais rapidamente.

Wang afirmou que a China fez seu melhor para combater a propagação do vírus, "soando o alarme" para o resto do mundo.

"Corremos contra o tempo e fomos os primeiros a informar sobre a epidemia ao mundo", afirmou Wang. "Mais e mais estudos mostram que a epidemia muito provavelmente surgiu em muitos lugares no mundo inteiro."

As relações entre as duas maiores economias do mundo estão em tensão crescente em meio a uma série de disputas comerciais, de direitos humanos e das origens da COVID-19. Ultimamente, os Estados Unidos impuseram sanções contra dezenas de empresas chinesas ligadas ao setor militar do gigante asiático.

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