Pesquisadores indianos isolam com sucesso cepa 'britânica' do SARS-CoV-2

© AP Photo / Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos EUAImagem de microscópio eletrônico disponibilizada e colorida pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas norte-americano em Fort Detrick, estado de Maryland, EUA, mostra partículas do novo coronavírus SARS-CoV-2 em laranja, isoladas de um paciente
Imagem de microscópio eletrônico disponibilizada e colorida pelo Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas norte-americano em Fort Detrick, estado de Maryland, EUA, mostra partículas do novo coronavírus SARS-CoV-2 em laranja, isoladas de um paciente - Sputnik Brasil
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Um grupo de biomédicos da Índia foi o primeiro a isolar com sucesso a cepa "britânica" do novo coronavírus, informou o Conselho Indiano de Pesquisa Médica (ICMR, na sigla em inglês) neste sábado (2).

"A variante do Reino Unido do vírus, com todas as alterações de assinatura, foi isolada e cultivada com sucesso no Instituto Nacional de Virologia [NIV, na sigla em inglês] a partir de amostras clínicas de indivíduos retornados do Reino Unido", disse o ICMR no Twitter, onde também ressaltou que nenhum outro país havia conseguido realizar tal feito.

A Índia conseguiu cultivar com sucesso a nova cepa viral no horizonte [variante do Reino Unido do SARS-CoV-2].

O ICMR acrescentou que seus cientistas usaram células da linhagem Vero como hospedeiras para isolar o vírus. Assim, a cultura ajudará agora os pesquisadores a estudar a nova cepa mais de perto.

A variante britânica do coronavírus foi detectada pela primeira vez em Kent, na Inglaterra, em setembro. Dois meses depois, as autoridades do Reino Unido anunciaram que as mutações estavam aumentando a facilidade de transmissão do SARS-CoV-2 e poderiam ser a causa de uma nova onda de infecções.

O anúncio estimulou muitos países a suspender as viagens aéreas de e para o Reino Unido. Pouco tempo depois, alguns países começaram a detectar a nova cepa em seus territórios. Na última quinta-feira (31), o laboratório de diagnóstico Dasa informou que detectou dois casos da variante "britânica" em São Paulo.

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