Irã afirma ter se infiltrado em conspiração dos EUA de fabricação de pretexto para guerra

© Sputnik / Vladimir AstapkovichMinistro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif - Sputnik Brasil
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Anteriormente, o secretário de Segurança dos EUA, Mike Pompeo, alegou que "as milícias apoiadas pelo Irã" foram responsáveis pelo recente ataque na Zona Verde de Bagdá, onde se encontra a embaixada dos EUA.

O Irã e seus aliados refutaram as acusações norte-americanas, com Teerã sugerindo que o horário do ataque foi "muito suspeito".

O Irã "vai aberta e diretamente defender seu povo, sua segurança e seus interesses vitais" contra a crescente presença militar dos EUA perto de suas fronteiras, e recebeu inteligência do Iraque sobre uma "conspiração para fabricar [um] pretexto para guerra", afirmou o ministro das Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif.

​Em vez de lutar contra a COVID-19 nos EUA, Donald Trump e correligionários gastam bilhões em voo de B-52 e envio de forças navais para nossa região. A Inteligência do Iraque indicou conspiração de fabricação de pretexto para guerra. O Irã não procura guerra, mas vai aberta e diretamente defender seu povo, sua segurança e seus interesses vitais.

Zarif não forneceu maiores detalhes da evidência recebida pelo Irã.

Anteriormente, Zarif insultou o presidente dos EUA, Donald Trump, por postar uma foto de foguetes não identificados, alegando que tinham sido lançados pelo Irã durante o ataque do dia 20 de dezembro contra a embaixada norte-americana em Bagdá.

Na ocasião, Zarif afirmou que Trump usou "uma foto inútil para irresponsavelmente acusar o Irã", lembrando a "última vez" que os EUA "destruíram" o Oriente Médio após invadirem o Iraque sob um falso pretexto.

Recentemente, o Comando Central dos EUA informou que dois bombardeiros estratégicos B-52 foram enviados ao Oriente Médio para mostrar sua disposição de responder a qualquer agressão de seus adversários.

Além disso, o comando enfatizou que Estados Unidos "não buscam um conflito", "porém, ninguém deve subestimar nossa capacidade de defender nossas forças ou de atuar decisivamente ante qualquer ataque".

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