Os EUA enviaram dois bombardeiros estratégicos B-52 ao Oriente Médio para mostrar sua disposição de responder a qualquer agressão de seus adversários, anunciou o chefe do Comando Central, general Frank McKenzie.
As aeronaves voaram desde a base da Força Aérea dos EUA de Minot até a região do golfo Pérsico, e regressaram ao território norte-americano nesta quarta-feira (30).
"Os EUA seguem implantando suas capacidades de combate na área de responsabilidade do Comando Central dos EUA para dissuadir qualquer possível adversário e deixar claro que estamos prontos e somos capazes de responder a qualquer agressão dirigida aos norte-americanos ou nossos interesses", declarou McKenzie, citado pela agência de notícias AP.
Além disso, ele enfatizou que o país "não busca um conflito", "porém, ninguém deve subestimar nossa capacidade de defender nossas forças ou de atuar decisivamente ante qualquer ataque".
O general não mencionou nenhum país, porém um militar de alta patente afirmou que o voo dos bombardeiros foi realizado em resposta aos sinais de que o Irã possa estar planejando um ataque contra os norte-americanos nos próximos dias, bem como contra alvos de seus aliados no Iraque ou em outros países da região.
De acordo com a fonte, o Irã pode estar considerando efetuar alguns ataques "mais complexos" e amplos contra o pessoal ou interesses dos EUA no Oriente Médio.
Além disso, os militares norte-americanos observaram sinais de que armas avançadas estavam sendo transportadas do Irã ao Iraque e que há a possibilidade de líderes das milícias xiitas poderem se encontrar com oficiais da força Quds.
Esta não é a primeira vez que os EUA enviam aviões à região. No início do mês, dois bombardeiros B-52 norte-americanos voaram sobre o Golfo, após decolarem da base da Força Aérea de Barksdale.