'Agentes não estatais' afegãos foram pagos pela China para atacar militares dos EUA, afirma mídia

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Foi publicado um relatório de "inteligência não confirmada" sobre Pequim pagar a grupos afegãos para atacar militares dos EUA, meses depois de alegações de que a Rússia fazia o mesmo.

A administração Trump está desclassificando nova "inteligência ainda não corroborada" que, supostamente, indica que a China ofereceu recompensas a "agentes não estatais" no Afeganistão para atacar soldados norte-americanos, segundo dois altos funcionários da administração norte-americana anônimos disseram ao portal Axios na quarta-feira (31).

"Os EUA têm provas de que a RPC [República Popular da China] tentou financiar ataques a militares americanos por agentes não estatais afegãos oferecendo incentivos financeiros ou 'generosidades'" em um período de tempo depois do final de fevereiro, na época da assinatura por Washington de um acordo com o Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).

O relato apenas usou a descrição de "agentes não estatais". O Conselho de Segurança Nacional "está coordenando uma investigação em todo o governo", disse uma das fontes ao Axios. O texto é rotulado como "inteligência não confirmada", e não especifica se o Talibã era um dos agentes.

Também foi acrescentado que informações anteriores de inteligência supostamente revelavam dados sobre "armas da RPC que fluem ilicitamente para o Afeganistão", e que Trump foi recentemente notificado sobre o caso, que, se fosse confirmado, significaria "uma dramática mudança estratégica para a China", em direção a um confronto mais duro.

Por sua vez, se o conteúdo for comprovado como errado, isso o levaria a questionar "as motivações das fontes por trás dele, bem como a decisão de desclassificá-lo".

'Recompensas' anteriores

Meses atrás, o jornal The New York Times divulgou um relatório alegando que Moscou oferecia recompensas ao Talibã para que seus militantes tivessem como alvo específico as tropas dos EUA no Afeganistão, algo que a Rússia negou.

O Talibã também refutou as alegações, com o porta-voz Zabihullah Mujahid as criticando como tentativas de minar o acordo alcançado com Washington em fevereiro, que previa a retirada de suas tropas do país.

No entanto, apesar da mídia confirmar que não havia evidência direta, ela continuou afirmando a veracidade da história.

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