Administração Biden deverá rever custosos programas de armas nucleares dos EUA, revela jornal

© AP Photo / Scott HoweTeste de míssil de cruzeiro realizado em 18 de agosto na ilha de San Nicolas, na Califórnia, EUA
Teste de míssil de cruzeiro realizado em 18 de agosto na ilha de San Nicolas, na Califórnia, EUA - Sputnik Brasil
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Presidente eleito dos EUA, Joe Biden, terá que lidar com problemas difíceis deixados pela administração Trump, sendo talvez a política de armas nucleares uma das questões mais importantes.

Com Donald Trump no poder, a administração presidencial investiu bilhões de dólares na renovação do arsenal nuclear dos EUA e na introdução de novas armas nucleares, enquanto a nação tem saído dos principais tratados de limitação de uso de armas de destruição em massa.

Segundo notícia publicada no The Wall Street Journal, Biden planeja fazer uma revisão crítica e completa nos programas de armas nucleares e inverter o caminho tomado por Trump em pelo menos um acordo – Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START), que expira 16 dias depois da tomada de posse do novo presidente dos EUA.

O artigo revela que entre os programas que Biden deverá rever estão o do novo míssil balístico intercontinental estratégico de dissuasão terrestre (GBSD, na sigla em inglês), que visa substituir o míssil balístico intercontinental Minuteman III, e o programa LRSO, que está atualmente elaborando míssil de cruzeiro nuclear.

CC0 / Marinha dos EUA / Lançamento de míssil Trident D5 a partir do submarino USS Kentucky, arquivo
Administração Biden deverá rever custosos programas de armas nucleares dos EUA, revela jornal - Sputnik Brasil
Lançamento de míssil Trident D5 a partir do submarino USS Kentucky, arquivo
Tudo indica que estes projetos custam centenas de bilhões de dólares. Por exemplo, somente o programa do míssil GBSD é avaliado em US$ 264 bilhões (1,376 trilhão), sem incluir o custo de nova ogiva nuclear.

No entanto, os apoiadores destes programas dizem que estas armas são necessárias para substituir os sistemas mais antigos que em breve se tornarão obsoletos, incluindo o míssil balístico intercontinental Minuteman III e o míssil de cruzeiro nuclear AGM-86.

Artigos publicados recentemente no portal Defense News e pela Instituição Brookings solicitaram a futura administração Biden que emita uma nova Revisão da Postura Nuclear para avaliar "como as decisões internas da administração Trump em matéria de política nuclear afetaram negativamente possíveis iniciativas para reduzir os riscos nucleares e resolver imediatamente quaisquer problemas potenciais", escreve portal.

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