Após Colômbia expulsar diplomatas russos, Rússia declara 2 diplomatas do país 'personae non gratae'

© Sputnik / Natalia Seliverstova / Acessar o banco de imagensO edifício do Ministério das Relações Exteriores russo na Praça Smolenskaya-Sennaya, em Moscou
O edifício do Ministério das Relações Exteriores russo na Praça Smolenskaya-Sennaya, em Moscou - Sputnik Brasil
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Colômbia expulsou anteriormente de Bogotá dois diplomatas russos por suposta espionagem, levando a Rússia a assumir uma posição retaliatória contra o país sul-americano.

Moscou declarou como "personae non gratae" dois funcionários da Embaixada da Colômbia em Moscou como medida de retaliação, informou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

"Em 22 de dezembro, ao Ministério das Relações Exteriores da Rússia foi chamado o embaixador extraordinário e plenipotenciário da República da Colômbia na Federação da Rússia, Alfonso López Caballero, a quem foram expressos protestos relacionados à decisão infundada do lado colombiano de expulsar dois diplomatas da Embaixada da Rússia em Bogotá", segundo o MRE russo.

"O passo não corresponde ao espírito das relações tradicionalmente amistosas e de respeito mútuo que ligam a Rússia e a Colômbia. Foi dito ao embaixador que, com base no princípio da reciprocidade, o lado russo declara 'personae non gratae' dois funcionários da missão diplomática colombiana em Moscou", agregou o ministério em comunicado.

Na terça-feira (23), o jornal Tiempo, citando fontes do governo colombiano, escreveu que as autoridades haviam expulsado do país dois diplomatas russos suspeitos de atividades de inteligência.

As fontes referidas disseram que os diplomatas russos estavam alegadamente recrutando informantes na cidade ocidental de Cali. Além da inteligência militar, eles estavam supostamente envolvidos em espionagem econômica, com particular interesse em informações confidenciais sobre a exploração de recursos minerais.

A Rússia tem chamado repetidamente de infundadas as alegações de interferência nos assuntos internos de outros Estados, bem como das tentativas de influência dos processos democráticos em vários países, com o porta-voz presidencial Dmitry Peskov as chamando de "absolutamente infundadas".

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