Se não for freado, Irã se tornará 'intimidador global', diz Netanyahu

© AFP 2023 / Thomas CoexSoldados do Exército israelense
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo (13) que o Irã pode se tornar uma ameaça à paz mundial e apelou para ações internacionais coordenadas a fim de conter a agressão de Teerã.

As declarações do premiê israelense foram expressas durante visita a Jerusalém de Robert O'Brien, assessor de Segurança Nacional dos EUA.

"Enquanto o Irã continuar a subjugar e ameaçar os seus vizinhos; enquanto Irã apelar à destruição de Israel; enquanto o Irã continuar a financiar, equipar e instruir organizações terroristas em toda a região e no mundo; e enquanto o Irã persistir na sua perigosa busca de armas nucleares e meios de entregá-las, não devemos retomar as relações de costume com Irã", afirmou Netanyahu.

"Devemos nos unir para evitar esta grande ameaça à paz mundial", afirmou Netanyahu antes de se reunir com Robert O'Brien.

"Eu digo paz mundial porque hoje a República Islâmica do Irã ainda é um vizinho desagradável e intimidador, mas, se não for controlado, amanhã o Irã vai se armar com ICBM [mísseis balísticos intercontinentais] de capacidade nuclear que podem atingir a Europa e a América, e se tornará um intimador global que colocará todos em perigo", advertiu o premiê israelense, escreve The Times of Israel. 

© AFP 2023 / SVEN NACKSTRANDUma bateria anti-míssil Patriot dos EUA é montada em uma base em Jaffa, ao sul de Tel-Aviv, foto de arquivo.
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Uma bateria anti-míssil Patriot dos EUA é montada em uma base em Jaffa, ao sul de Tel-Aviv, foto de arquivo.

Espera-se que o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, volte ao acordo nuclear com o Irã abandonado por Trump em 2018, que reinstituiu sanções contra Teerã e, consequentemente, ocasionou enriquecimento de urânio iraniano superior ao estipulado pelo acordo internacional de 2015.

Em novembro, o maior cientista nuclear iraniano, Mohsen Fakhrizadeh, foi assassinado na cidade de Absard, perto de Teerã, em um atentado que as autoridades iranianas creem ter sido organizado por Israel.

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