Trump diz que vetará orçamento de Defesa dos EUA por beneficiar a China

© REUTERS / Tom BrennerDonald Trump faz discurso na Casa Branca.
Donald Trump faz discurso na Casa Branca. - Sputnik Brasil
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Neste domingo (13), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu vetar o orçamento de Defesa do país revisado para US$ 740 bilhões (cerca de R$ 3,75 trilhões), apesar de o plano de gastos ter sido aprovado pela Câmara dos Representantes e pelo Senado no início desta semana.

A Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês), que além do orçamento militar inclui também disposições para sancionar o gasoduto Nord Stream 2 e a Turquia pela aquisição de sistemas de defesa antiaérea S-400, de fabricação russa, foi aprovada pela Câmara dos Representantes por uma margem de 335 votos a favor e 78 contra, ainda na terça-feira (8).

Já o Senado norte-americano votou na sexta-feira (11) por 84 a 13 a favor do projeto de defesa. As margens de aprovação nas casas legislativas são suficientes para anular um eventual veto presidencial.

​O maior vencedor de nosso novo orçamento de Defesa é a China! Vou vetar!

O presidente norte-americano provavelmente expressou sua desaprovação ao NDAA porque o texto revisado não inclui a revogação da seção 230, que protege as empresas de Internet de serem responsabilizadas por postagens de terceiros.

© REUTERS / Bryan WoolstonMilitares do Exército dos EUA conduzem treinamento cumprindo recomendações contra a doença do novo coronavírus (COVID-19) em Fort Campbell, Kentucky, EUA, 3 de dezembro de 2020
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Militares do Exército dos EUA conduzem treinamento cumprindo recomendações contra a doença do novo coronavírus (COVID-19) em Fort Campbell, Kentucky, EUA, 3 de dezembro de 2020

Trump entrou em conflito com as plataformas de mídia social neste ano, durante os protestos do Black Lives Matter que se seguiram à morte de George Floyd. O projeto de lei também inclui disposições para renomear as bases militares dos EUA que são nomeadas em homenagem a figuras confederadas, consideradas historicamente racistas pela ligação com a defesa da escravidão negra no país.

O atual ocupante da Casa Branca deve deixar o cargo nas próximas semanas, uma vez que o democrata Joe Biden foi apontado como vencedor das eleições presidenciais de 2020 nos EUA pelos principais meios de comunicação do país. O colégio eleitoral se reunirá na segunda-feira (14) para apontar o novo presidente norte-americano. A posse presidencial está marcada para o dia 20 de janeiro de 2021.

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