Partido de Maduro obtém 91% dos assentos da Assembleia Nacional da Venezuela

© EDUARDO MUNOZPresidente da Venezuela, Nicolas Maduro, cumprimenta delegados após discursar na 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova York
Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, cumprimenta delegados após discursar na 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova York - Sputnik Brasil
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As eleições legislativas do país, realizadas no último domingo (6), foram boicotadas por parte dos partidos de oposição.

O partido político do presidente Nicolás Maduro, Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), obteve 253 cadeiras no parlamento nacional – o que representa 91,34% dos 277 assentos. O balanço foi divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela.

O mesmo balanço informa ainda que partido de oposição Ação Democrática obteve 11 cadeiras (6,25%), o Avanzada Progresista e o El Cambio conseguiram três posições cada (1,08%, cada), o Primeira Venezuela assegurou duas cadeiras (0,72%), e o Copei e o Partido Comunista ficaram com um assento cada (0,36%, cada).

Este é o resultado da disputa de 274 assentos na Assembleia Nacional – as outras três cadeiras correspondem à representação indígena, cujos resultados serão divulgados ainda nesta quinta-feira (10), já que as eleições foram realizadas na quarta-feira (9).

Hoje tivemos uma jornada eleitoral extraordinária, da qual participaram os povos originários. Acontecimento transcendental que é prova da dignificação constituída, ampliada e renovada na Revolução. Com seu voto, eles decidem que tipo de porta-vozes querem na Assembleia Nacional. Parabéns!

​A maioria do PSUV na Assembleia Nacional é resultado das conturbadas eleições legislativas realizadas no último domingo (6), que foram boicotadas por parte da oposição e acabaram contando com menos de um terço dos votantes comparecendo às urnas.

Os Estados Unidos não reconheceram a legitimidade das eleições, assim como o Brasil e outros 15 países das Américas.

Além disso, Maduro anunciou que a inteligência venezuelana descobriu um plano para assassiná-lo durante as eleições. Segundo o presidente, este foi o motivo para ele ter trocado abruptamente o seu local de votação.

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