Taiwan afirma enfrentar ameaças diariamente após EUA anunciarem nova venda de armas para o país

© Foto / Frota do Pacífico dos EUA / Twitter USS Barry navega pelo estreito de Taiwan, 23 de abril de 2020
USS Barry navega pelo estreito de Taiwan, 23 de abril de 2020 - Sputnik Brasil
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A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, afirmou que o país enfrenta diariamente ameaças militares de "forças autoritárias" desde que os EUA anunciaram nova venda de armas para o país.

Na segunda-feira (7), o governo dos Estados Unidos notificou o Congresso sobre a venda do novo Sistema de Comunicação de Informação de Campo para Taiwan. Antes do sistema, o país vendeu um total de 11 pacotes de armas para ilha, de acordo com a agência Reuters.

Discursando em um fórum de segurança em Taipé, Tsai Ing-wen destacou as ameaças na região, abrangendo o "cada vez mais militarizado" mar do Sul da China, o qual a China reivindica uma grande parte.

"Forças autoritárias consistentemente tentam violar a ordem baseada em normas existentes", disse Tsai, citada pela Reuters. "Taiwan recebe ameaças militares diariamente."

O Ministério da Defesa de Taiwan declarou que última venda de armas pelos EUA demostrou que o compromisso norte-americano em ajudar a reforçar as capacidades de defesa da ilha não mudou.

"Taiwan e Estados Unidos continuarão a consolidar sua parceria de segurança para manter paz e a estabilidade no estreito de Taiwan”, acrescentou uma nota do Ministério.

Discursando no mesmo fórum, o ex-funcionário norte-americano, Kurt Campbell, que aconselhou Joe Biden, disse que Taiwan recebe um forte apoio bipartidário. Durante a administração de Barack Obama, Campbell era o principal diplomata dos EUA no Extremo Oriente.

"Há um amplo grupo de pessoas em todo corredor político que entende o profundo significado estratégico e nossos interesses estratégicos em manter relações fortes com Taiwan", disse o ex-funcionário.

A China não é a favor da venda de armas pelos Estados Unidos para Taiwan, o que reforçou as tenções já conhecidas entre Pequim e Washington. O gigante asiático impôs sanções às empresas norte-americanas envolvidas na venda de armas e intensificou sua atividade militar perto da ilha, incluindo missões regulares da Força Aérea.

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