É provável, que a administração do primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, aprovará a recomendação do Conselho de Segurança Nacional antes do final do ano. No entanto, qualquer decisão mais detalhada como o tipo de navio ou o seu custo, será deixada para o próximo ano, segundo o jornal japonês Asahi Shimbun, citando uma fonte não identificada.
A implantação de novos radares Aegis poderia custar duas vezes mais e demorar até três anos para ser concluída, se comparada à versão terrestre. Essa versão terrestre deveria custar dois bilhões de dólares (R$ 10,32 bilhões) para ser instalada, afirmou uma fonte anônima à agência Reuters.
Em junho, o então ministro da Defesa, Taro Kono, suspendeu os planos de instalações de dois componentes terrestres Aegis Ashore, revelando a possibilidade de que os foguetes propulsores de mísseis interceptadores poderiam cair em residentes próximos.
Equipados com radares Lockheed Martin Corp SPY-7, que terão pelo menos três vezes o alcance dos sistemas anteriores Aegis, implantado em destróieres japoneses, a atualização permitirá ao Japão usar novos mísseis interceptores para destruir ogivas no espaço, lançadas pela Coreia do Norte ou por outros potenciais inimigos.
O sistema de defesa de mísseis balísticos Aegis é um sistema de defesa contra mísseis balísticos de pequeno e longo alcance, desenvolvido pelos Estados Unidos.