De volta ao velho: erro de Psaki após nomeação para cargo na Casa Branca ressuscita falhas passadas

© AFP 2023 / Nicholas KammJen Psaki, futura secretária de imprensa da Casa Branca
Jen Psaki, futura secretária de imprensa da Casa Branca - Sputnik Brasil
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Jennifer Psaki, nomeada pelo candidato democrata Joe Biden como secretária de imprensa da Casa Branca em sua futura equipe de comunicação, já cometeu um erro na esfera pública.

No Twitter, Psaki agradeceu todas as mulheres que vão trabalhar com ela na nova administração dos Estados Unidos.

Esta é uma equipe de algumas das mais talentosas comunicadoras testadas em combate: KBeds, K_JeanPierre, SymoneDSanders, AshleyEtienne09, EAlexander, pilitobar87 – que também são todas mulheres, no time mais diversificado da história e, além disso, 6 mães de crianças pequenas

No entanto, ao invés de marcar a porta-voz de Jill Biden, Elizabeth Alexander, Psaki marcou outra mulher com o mesmo nome. Aparentemente, o erro aconteceu por conta da semelhança entre os nomes de usuários.

Logo depois, Psaki corrigiu seu erro e disse que estava muito envergonhada com o ocorrido.

Meu único arrependimento hoje é ter marcado outra Elizabeth Alexander. A correta é EAlexander332 que é uma águia legal, um guru das comunicações e uma conselheira duradoura de confiança da equipe Biden e nova diretora de comunicação de Joe Biden.

Os usuários notaram seu erro e indicaram que o mesmo "não é um bom início", e que Psaki, como chefe de comunicação, "terá que fazer melhor ao marcar pessoas nas redes sociais".

Como chefe de comunicação a senhora tem que fazer melhor ao fazer marcações nas redes sociais.

Outros internautas destacaram sua "revigorante" capacidade em admitir erros e ressaltaram o "poder que poucos possuem".

Acho a capacidade em admitir erros muito reconfortante e revigorante.

Enquanto isso, a usuária marcada equivocadamente na publicação, Elaine Alexander, tem agora mais de 4.600 seguidores em sua conta do Twitter, pois muitos a seguiram após o erro de Psaki.

No domingo (29), a equipe de Biden anunciou os novos membros da Casa Branca que vão exercer cargos de comunicação sênior, nomeando todas as mulheres escolhidas para sua suposta equipe de comunicação.

Quando exerceu o cargo de porta-voz do Departamento do Estado de Obama, Jen Psaki, costumava ter lapsos, entrando em situações constrangedoras, o que faz alguns políticos e profissionais duvidarem de suas competências. A expressão frequente de Psaki "deixe-me voltar e verificar" se tornou o seu bordão, e a fez ser alvo de piadas. Aqui estão alguns dos momentos mais memoráveis da ex-porta-voz.

Maio 2014, 'Não conheço este termo'

Em maio 2014, comentando o recente referendo na região ucraniana de Donetsk, que posteriormente proclamou sua independência, ela disse "relatos sobre votação em carrossel", ou seja, a manipulação de eleições usando ônibus carregados de trabalhadores pagos que votam múltiplas vezes em vários locais, evento que supostamente teria acontecido.

Mas, depois, ao ser solicitada para esclarecer o uso do termo pelo seu adversário permanente, e jornalista da AP, Matt Lee, Psaki admitiu que "de verdade, eu estava agora lendo isso, eu não conheço esse termo também... Vou verificar o que a nossa equipe quer dizer com este termo".

Abril 2014, 'Gás da Europa Ocidental para a Rússia'

Comentando as relações entre a Rússia e a Ucrânia no domínio do gás, Psaki assumiu que foi a Europa Ocidental quem realmente forneceu gás natural à Rússia.

Agosto 2013, 'Não vamos falar sobre vermelho'

Quando os jornalistas, várias vezes, tentaram perguntar a Psaki sobre a chamada "linha vermelha" na Síria, o termo usado por Obama para descrever a linha que o presidente Assad teria de atravessar para atrair a ira militar do Pentágono (ou seja, o uso de armas químicas), a antiga porta-voz perdeu a paciência, pronunciando esta mesma frase.

Julho 2013, 'Determinada a não fazer uma determinação'

Durante outra discussão acalorada com Lee, desta vez em relação à expulsão do ex-presidente do Egito Mohamed Morsi, Psaki, repetidamente, se recusou a dizer que sua expulsão do cargo em 2013 foi um golpe de Estado – termo o qual o presidente Obama evitava fortemente usar naquele momento.

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