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Desembargadora que ofendeu Marielle vai julgar Flávio Bolsonaro no TJ-RJ

© Folhapress / Daniel Resende / Futura PressProtesto "Quem Mandou Matar Marielle?" no Rio de Janeiro (RJ), nesta sexta-feira (01), com presença de políticos e familiares da vereadora
Protesto Quem Mandou Matar Marielle? no Rio de Janeiro (RJ), nesta sexta-feira (01), com presença de políticos e familiares da vereadora - Sputnik Brasil
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Marília Castro Neves, desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) vai ser uma das responsáveis por analisar a denúncia que envolve o senador Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas".

A magistrada, eleita na noite desta segunda-feira (30) para o Órgão Especial do TJ-RJ, que tem como atribuição julgar autoridades com foro especial, ficou conhecida por ofender Marielle Franco dias após a vereadora do Rio de Janeiro ser assassinada a tiros.

As informações foram confirmadas pela Folha de São Paulo.

O comentário sobre a ex-vereadora do PSOL foi feito na rede social do magistrado aposentado Paulo Nader, em uma publicação na qual ele chama Marielle de "uma lutadora dos direitos humanos e líder de uma população sofrida".

© AP Photo / Leo CorreaProtesto pela memória de Marielle Franco e Anderson Gomes.
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Protesto pela memória de Marielle Franco e Anderson Gomes.
Na ocasião, Marília Castro Neves disse que Marielle "estava engajada com bandidos" de uma facção criminosa antes de ser morta.

Vale lembrar que nas eleições de 2018, a desembargadora Marília Castro Neves manifestou apoio ao então candidato Jair Bolsonaro.

O escândalo da 'rachadinha'

Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, é acusado de peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. De acordo com a denúncia, o senador liderou uma organização criminosa que recolhia parte do salário dos funcionários para benefício próprio.

© Folhapress / Pedro LadeiraO senador Flávio Bolsonaro, em Brasília, em 20 de julho de 2020.
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O senador Flávio Bolsonaro, em Brasília, em 20 de julho de 2020.
A denúncia foi encaminhada pelo Ministério Público ao TJ-RJ em 19 de outubro. Na petição entregue ao órgão consta depoimento do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio. Ele admitiu a existência de um esquema de "rachadinha".

Em nota divulgada em 25 de novembro, a defesa de Flávio Bolsonaro nega o crime e disse que ele "desconhece as supostas operações financeiras".

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