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Em São Paulo, João Dória anuncia recuo e coloca o estado na fase amarela do plano de flexibilização

© REUTERS / Amanda PerobelliGovernador do estado de São Paulo, João Dória (à esquerda) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, seguram dose da vacina chinesa CoronaVac, São Paulo, 9 de novembro de 2020
Governador do estado de São Paulo, João Dória (à esquerda) e o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, seguram dose da vacina chinesa CoronaVac, São Paulo, 9 de novembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Em anúncio feito 24 horas após a eleição para prefeito da capital do estado, seis regiões que estavam na fase verde retornam à amarela. Taxa de internação em São Paulo é preocupante, e em algumas regiões, compatível com fase laranja, ainda mais restritiva.

Governador de São Paulo, João Dória confirmou na tarde desta segunda-feira (30) que o estado mais populoso do Brasil retorna à fase amarela do plano de flexibilização econômica. As informações foram confirmadas pelo portal G1.

"Com o claro aumento da instabilidade da pandemia, o governo de São Paulo e o centro de contingência da COVID-19 decidiram que 100% do estado vai retornar para a fase amarela do Plano São Paulo. Essa medida, quero deixar claro, não fecha comércio, nem bares, nem restaurantes. A fase amarela não fecha atividades econômicas, mas é mais restritiva nas medidas para evitar aglomerações e o aumento do contágio", disse o governador.

No último dia 26, João Doria havia dito que poderia impor restrições à população diante de um aumento dos casos de coronavírus. "Se tivermos em São Paulo que regredir para garantir a vida e a saúde das pessoas, nós o faremos", afirmou na ocasião.

​Com a medida anunciada nesta segunda-feira (30), seis regiões que estavam na fase verde, a menos restritiva, entre elas a capital paulista, regridem e devem voltar a reduzir o funcionamento de comércios e serviços. As demais 11 regiões, que já estavam na fase amarela, não avançam e seguem no mesmo estágio.

Atualmente, de acordo com os dados do governo, a cidade de São Paulo e alguns municípios do estado apresentam índices compatíveis com medidas ainda mais restritivas, como a fase laranja do plano de emergência.

Entenda as mudanças

Academias de esporte de todas as modalidades e centros de ginástica terão capacidade de ocupação máxima limitada de 60% para 30%, além de horário reduzido: de 12 horas para 10 horas. Aulas e práticas em grupo serão suspensas.

© Folhapress / Alice VergueiroEm São Paulo, moradores da favela de Paraisópolis recebem mil cestas básicas em ação organizada pelo grupo G10 das favelas contra efeitos sociais da pandemia da COVID-19, em 22 de outubro de 2020
Em São Paulo, João Dória anuncia recuo e coloca o estado na fase amarela do plano de flexibilização - Sputnik Brasil
Em São Paulo, moradores da favela de Paraisópolis recebem mil cestas básicas em ação organizada pelo grupo G10 das favelas contra efeitos sociais da pandemia da COVID-19, em 22 de outubro de 2020
Shopping centers, galerias, comércio e serviços passam de 60% para 40% da capacidade. O horário de funcionamento também vai ser reduzido de 12 horas para 10 horas por dia.

Restaurantes ou bares devem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas. Já salões e barbearias também devem se adaptar para receber 40% em suas respectivas instalações. Eventos, convenções e atividades culturais com público em pé voltam a ser proibidos.

Aumento nos casos de COVID-19

Na semana passada, o governo de São Paulo admitiu que as internações por COVID-19 apresentaram alta pela segunda semana seguida. Houve um aumento de 17% nas internações entre os dias 15 e 21 de novembro, após aumento de 18% na semana anterior, de 8 a 14 de novembro.

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