Cientistas: Terra está mais próxima de buraco negro supermassivo que se pensava anteriormente

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Anteriormente se pensava que nosso planeta se localizava quase 2.000 anos-luz mais longe do Sagitário A* e que a Terra se deslocava pela Via Láctea a uma velocidade mais lenta.

Astrofísicos japoneses elaboraram um novo mapa tridimensional da Via Láctea, que mostra que nosso planeta está cerca de 2.000 anos-luz mais próximo do buraco negro supermassivo Sagitário A*, localizado no centro da galáxia, do que se pensava anteriormente, relata um comunicado do Observatório Astronômico Nacional do Japão.

No entanto, isto não significa que a Terra esteja em risco de ser devorada pelo buraco negro. Trata-se simplesmente de um modelo mais preciso baseado nos dados que foram coletados pelos pesquisadores do projeto VERA, que usa radiotelescópios japoneses, nos últimos 15 anos.

Os autores do estudo publicado na revista Publications of the Astronomical Society of Japan utilizaram interferometria, que combina informação de ondas para obter informação, de modo a calcular a localização e a velocidade de 99 pontos específicos em nossa galáxia e determinar a localização exata da Via Láctea.

© Foto / Observatório Astronômico Nacional do JapãoMapa do Sol na Via Láctea
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Mapa do Sol na Via Láctea

Como resultado, concluíram que o buraco negro supermassivo Sagitário A* está localizado a uma distância de "apenas" 25.800 anos-luz de nosso planeta, em comparação com os 27.700 anos-luz calculados em 1985, que por sua vez foram temporariamente corrigidos para 26.673 anos-luz em 2019.

Os astrofísicos japoneses também descobriram que a Terra está se movendo mais rápido do que se pensava anteriormente. Nosso planeta orbita ao redor do centro da galáxia a uma velocidade de 227 quilômetros por segundo. De acordo com estudos anteriores, nosso planeta se moveria a uma velocidade média de 220 quilômetros por segundo.

Os pesquisadores planejam melhorar a precisão do modelo utilizando dados obtidos pelos telescópios da Rede VLBI do Leste Asiático, localizados no Japão, Coreia do Sul e China.

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