EUA: pedidos de auxílio-desemprego sobem pela 2ª semana seguida e chegam a 778 mil

© Sputnik / Brian Smith / Acessar o banco de imagensPessoas com máscaras em uma rua de Nova York durante pandemia, nos EUA
Pessoas com máscaras em uma rua de Nova York durante pandemia, nos EUA - Sputnik Brasil
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Cerca de 778 mil norte-americanos entraram com pedido de auxílio-desemprego ao longo da semana passada, um aumento de cerca de 4% em relação à semana anterior.

Os dados divulgados pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos mostram que esse aumento ocorre pela segunda semana consecutiva, enquanto o mercado de trabalho dos EUA segue instável, nove meses após o início da pandemia do novo coronavírus.

"Na semana que terminou em 21 de novembro, o valor do adiantamento para pedidos iniciais ajustados sazonalmente foi de 778 mil", disse o departamento em um comunicado à imprensa. O órgão também revisou os dados sobre pedidos da semana anterior, 14 de novembro, apontando o número de 748 mil.

A taxa de desemprego no país, na semana passada, ficou em 4,1%, com queda de 0,2% em relação à semana anterior.

Os EUA perderam mais de 21 milhões de empregos entre março e abril, no auge das restrições sociais causadas pelo avanço da COVID-19. Uma recuperação de 2,5 milhões de empregos foi registrada em maio e 4,8 milhões em junho, antes de a recuperação começar a desacelerar. Em todo o mês de setembro, foram criados 661 mil empregos.

© REUTERS / Ivan Pierre AguirreCadáveres de vítimas da COVID-19 estocados em caminhões frigoríficos na cidade de El Paso, Texas, EUA, 23 de novembro de 2020
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Cadáveres de vítimas da COVID-19 estocados em caminhões frigoríficos na cidade de El Paso, Texas, EUA, 23 de novembro de 2020

A economia norte-americana registrou crescimento recorde de 33,1% no terceiro trimestre, após encolher 31,4% nos três meses anteriores e 5% no primeiro trimestre. Em 2019, a economia do país cresceu 4,1%.

Apesar da recuperação, as perspectivas econômicas para os EUA permanecem difíceis, com uma onda de novas infecções avançando no país. Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, o país é o mais impactado pela pandemia, com mais de 12,6 milhões de casos de COVID-19 desde janeiro e cerca de 260 mil mortes causadas pela doença. As hospitalizações no país vêm subindo e atingiram recordes de 100 mil registros diários nas últimas semanas, embora os esforços de desenvolvimento de vacinas tenham se mostrado promissores.

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