Os protestos aconteceram em Erevan e Gyumri, e foram motivados pela decisão de Pashinyan de assinar um acordo de cessar-fogo com o Azerbaijão.
"Ao todo, 85 pessoas foram levadas para as delegacias", informou a assessoria de imprensa da Polícia.
A oposição armênia exige a renúncia de Pashinyan desde que o premiê assinou uma declaração trilateral com os líderes de Rússia e Azerbaijão, na semana passada, sobre o fim das hostilidades armadas em Nagorno-Karabakh.
Investigadores armênios estão processando os líderes dos protestos pelo crime de "organização e execução de reunião violando a ordem legal", punível com dois meses de prisão.
No dia 10 de novembro, Armênia e Azerbaijão concordaram com um cessar-fogo que encerrou seis semanas de confrontos pelo controle de Nagorno-Karabakh. A declaração assinada entre as partes inclui o envio de uma força de paz da Rússia, fiadora do acordo.
Papel de Putin foi fundamental para obtenção de cessar-fogo entre Armênia e Azerbaijãohttps://t.co/OhxUrT0PDw
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 13, 2020
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta sexta-feira (20) que aqueles que buscam minar acordo de paz em Nagorno-Karabakh terão "sangue nas mãos".
"Todos os nossos esforços humanitários e o envolvimento ativo de agências internacionais especializadas ajudarão a chegar a um acordo político no futuro, um acordo político confiável de longo prazo para o problema de Nagorno-Karabakh", disse Putin em uma reunião com a missão de paz russa no enclave de maioria armênia no Azerbaijão.