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Primeiro lote da vacina CoronaVac chega a São Paulo hoje (VÍDEOS)

© Folhapress / Photo Press / Bruno EscolásticoEm São Paulo, o governador paulista, João Doria (PSDB), exibe uma dose da vacina chinesa contra a COVID-19, a Coronavac, em 30 de setembro de 2020
Em São Paulo, o governador paulista, João Doria (PSDB), exibe uma dose da vacina chinesa contra a COVID-19, a Coronavac, em 30 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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O voo que partiu da China na segunda-feira (16) e deveria chegar a São Paulo nesta quinta-feira (19) por volta das 09h00, pousou no Aeroporto de Guarulhos por volta das 07h35.

O governo do estado de São Paulo recebeu nesta manhã (19) as 120 mil primeiras doses, que fazem parte de um lote de seis milhões previsto para chegar até o final de dezembro, da vacina contra COVID-19 CoronaVac.

O governador João Doria acompanhou a chegada dos lotes. As doses serão armazenadas em um local que não foi divulgado por questões de segurança.

Além das vacinas, o Instituto Butantan deve receber parte da matéria-prima para fabricar outras 40 milhões de doses, informou o governo de SP.

"Ficamos, portanto, apenas no aguardo do registro da Anvisa. É a primeira vacina que aporta em solo nacional. Isso é importante: o Brasil já tem a sua vacina, que vai estar aguardando os trâmites junto à Anvisa e junto ao Ministério da Saúde para poder iniciar o programa de vacinação", afirmou ao portal G1 Dimas Covas, diretor-geral do Instituto Butantan.

Além disso, ele ressaltou que espera que a vacinação comece em meados de janeiro no máximo até fevereiro.

As fases 1 e 2 do estudo da vacina envolveram 743 voluntários saudáveis na China, de 18 a 59 anos, sendo que na fase 1 foram 143 e na fase 2 – 600. Durante a fase 3, que já conta com milhares de voluntários, será medida a eficácia da vacina.

CoronaVac

A vacina CoronaVac é desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan, de São Paulo, e a farmacêutica chinesa Sinovac. A candidata a imunizante contra a COVID-19 está em fase avançada de testes e tornou-se pivô de polêmica após o presidente Bolsonaro interferir no Ministério da Saúde para impedir que o governo federal comprasse cerca de 46 milhões de doses da vacina em acordo com o governo do estado de São Paulo. A interferência do presidente desautorizou um acordo já fechado, abrindo nova crise no governo.

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