Vacina não será obrigatória para atletas competirem nas Olimpíadas, afirma Bach

© AP Photo / Vadim GhirdaTenista russa Svetlana Kuznetsova durante partida nos Jogos Olímpicos Rio 2016
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Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), afirmou nesta terça-feira (17) que a vacina não será uma exigência para que os atletas possam competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

De acordo com Bach, a vacinação será de "livre decisão" tanto para os atletas como para qualquer outro "participante" das Olimpíadas, referindo-se a funcionários, membros de comissões técnicas e voluntários. O COI, no entanto, "encoraja" a vacina a todos os que estão envolvidos nos Jogos Olímpicos.

"Todo atleta deve pensar nos colegas de profissão e levar isto em consideração. A vacinação não é apenas uma questão individual. É uma proteção para todos", disse Bach, conforme publicado pela AP.
© AP Photo / Behrouz Mehri / Pool PhotoThomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, visita o Estádio Olímpico de Tóquio
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Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, visita o Estádio Olímpico de Tóquio

Thomas Bach encerrou nesta terça-feira (17) sua visita a Tóquio com uma entrevista coletiva realizada no Estádio Olímpico da capital japonesa, noticiou a Reuters. Esta foi a primeira passagem do presidente do COI pela cidade olímpica desde que o comitê organizador das competições anunciou o adiamento dos Jogos.

"Fomos claros desde o início: a prioridade é de enfermeiros, médicos e todos aqueles que mantêm nossa sociedade viva durante a crise de coronavírus. Estão são as pessoas que merecem ser as primeiras a serem vacinadas", afirmou o presidente do COI.

Bach ainda disse que espera que um "número razoável" de torcedores possam assistir às competições em Tóquio, com ou sem vacina. O presidente do COI mostrou confiança de que os Jogos Olímpicos, que foram adiados por conta da pandemia, serão oficialmente abertos no dia 23 de julho.

Além de 11 mil atletas, são esperadas outras dezenas de milhares de profissionais em Tóquio para os Jogos, como árbitros e jornalistas.

No Japão, que tem 125 milhões de habitantes, a COVID-19 deixou até esta terça (17) 1.900 vítimas fatais.

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