Por 'motivação política', Barroso pede apuração de ataques contra TSE
Na segunda-feira (16), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, pediu abertura de inquérito à Polícia Federal (PF) para investigar o ataque cibernético ao site e aplicativo da Justiça Eleitoral, realizado durante as eleições municipais de domingo (15). Segundo o ministro, "suspeita-se de uma motivação política na operação", que teria como objetivo "desacreditar o sistema" eleitoral brasileiro. "Há suspeita de articulação de grupos extremistas, que se empenham em desacreditar as instituições, clamam pela volta da ditadura", disse o ministro. O ataque denominado "negação de serviço com milhares de tentativas de acesso simultâneas" teria sido disparado a partir de países como Brasil, EUA e Nova Zelândia, revelou Barroso.
Lula terá acesso a correspondências entre Lava Jato e países estrangeiros
Na segunda-feira (16), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, autorizou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a acessar dados e provas incluídos no acordo de leniência entre a empresa Odebrecht e a operação Lava-Jato de Curitiba (PR). Lula terá acesso a provas que façam referência ao seu nome, assim como a troca de correspondência entre a força-tarefa e países que participaram do acordo com a empreiteira, como EUA e Suíça. A defesa do ex-presidente alega que o acesso é imprescindível para apurar se o governo federal estava a par da alegada cooperação entre o Departamento Federal de Investigação (FBI) dos EUA e a Lava-Jato.
Em final de mandato, Trump cogitou atacar o Irã, diz jornal norte-americano
Na segunda-feira (16), o jornal norte-americano The New York Times reportou que o presidente dos EUA, Donald Trump, cogitou atacar instalações nucleares iranianas semanas antes de finalizar o seu mandato. Fonte ouvida pelo jornal declarou que Trump foi dissuadido por demais membros de seu gabinete. O provável vencedor das eleições norte-americanas, Joe Biden, lamentou que Trump ainda não tenha reconhecido derrota eleitoral, alegando que "muitas pessoas poderão morrer", uma vez que o atraso no processo de transição prejudica resposta à pandemia de COVID-19.
Polônia e Hungria vetam orçamento da UE e inauguram crise no bloco
Na segunda-feira (16), os governos da Polônia e da Hungria vetaram a aprovação do orçamento da União Europeia (EU) e do plano de recuperação econômica do bloco. Varsóvia e Budapeste legaram discordar de novos impostos que seriam criados para combater a pandemia. A inclusão no orçamento de cláusula democrática que condicionaria o recebimento de recursos à manutenção do estado de direito também causou controvérsia entre os membros. "Estamos esperando uma nova proposta coerente com os tratados da UE", afirmou o porta-voz do governo polonês, Piotr Muller, à rádio estatal nesta terça-feira (17).
Peru nomeia ex-Banco Mundial para presidência em meio à crise
Na segunda-feira (16), Congresso do Peru nomeou o parlamentar Francisco Sagasti como presidente interino, em meio à grave crise política que assola o país desde o impeachment do ex-presidente Martín Vizcarra. Filiado ao partido de centro Morado, o parlamentar de 76 anos serviu como representante do país no Banco Mundial. Sagasti é a terceira pessoa a assumir a presidência do país em menos de uma semana, após o primeiro presidente interino, Manuel Merino, renunciar ao cargo. No sábado (14), mais de 60 pessoas foram hospitalizadas e duas morreram após a polícia local reprimir protestos contra o impeachment de Vizcarra. "Não podemos trazê-los de volta à vida, mas podemos agir [...] para que isso nunca mais aconteça", declarou Sagasti.
Chefes de Estado dos BRICS se reúnem em cúpula virtual
Nesta terça-feira (17), os chefes de Estado do BRICS vão se reunir em cúpula anual, conduzida, neste ano, em formato digital. A reunião será presidida pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, e contará com a presença de seus homólogos brasileiro, Jair Bolsonaro, chinês, Xi Jinping, sul-africano, Cyril Ramaphosa, e do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Os líderes devem debater temas como contraterrorismo e combate ao narcotráfico, além do plano de ação da parceria econômica entre os países até 2025. Fique ligado na cobertura da Sputnik Brasil para saber todos os detalhes do encontro.