A declaração ocorre no dia seguinte em que dados referentes à Sputnik V mostraram que a vacina russa conseguiu atingir 92% de eficácia nos testes.
Segundo um comunicado da própria OMS, a organização está aguardando os dados refentes à Sputnik V para avaliar ainda se a vacina entrará ou não na lista de imunizantes recomendados em situações de emergências.
"A OMS está em contato com o Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, que expressou interesse em se inscrever para a lista de uso de emergência da OMS, e esperamos receber os dados de sua vacina candidata Sputnik V. Se o produto submetido para avaliação cumprir os critérios para listagem, a OMS publicará os resultados amplamente", escreveu.
A vacina Sputnik V, produzida pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, recebeu o primeiro certificado de registro do Ministério da Saúde da Rússia em 11 de agosto e se tornou a primeira do mundo a ter esse tipo de documentação.
No dia 4 de setembro, a revista científica The Lancet, uma das mais importantes do mundo, publicou que a Sputnik V gerou imunidade sem efeito colateral em todos os participantes das fases 1 e 2.
Nesta quarta-feira (11), o site oficial da vacina russa publicou que "a eficácia da vacina Sputnik V equivaleu a 92% (cálculo com base na distribuição de 20 casos confirmados no grupo placebo e no grupo que recebeu a vacina)".