Reino Unido se torna o 5º país a superar 50 mil mortes de coronavírus

© AP Photo / Peter ByrneMulher caminha com máscara para evitar contágio pelo coronavírus na cidade de Manchester, no Reino Unido
Mulher caminha com máscara para evitar contágio pelo coronavírus na cidade de Manchester, no Reino Unido - Sputnik Brasil
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O Reino Unido se tornou nesta quarta-feira (11) o quinto país a ultrapassar a marca de 50 mil mortes relacionadas à COVID-19 em todo o mundo, se juntando a EUA, Brasil, Índia e México.

De acordo com os números apresentados pelo governo britânico, 595 pessoas morreram hoje (11) no país dentro do período de 28 dias após testarem positivo para o coronavírus, o índice diário mais alto desde maio. Com isso, o Reino Unido soma 50.365 mortes relacionadas à COVID-19 desde o início da pandemia.

Assim, o Reino Unido, que tem o maior número de mortes relacionadas ao coronavírus na Europa, se junta a Estados Unidos, Brasil, Índia e México entre os países com mais de 50 mil mortes, segundo a lista elaborada pela universidade norte-americana Johns Hopkins.

Relatório diário de coronavírus [COVID-19] no Reino Unido. Quarta-feira, 11 de novembro. 22.950 casos [positivos] reportados, levando ao total de 1.256.725. 595 mortes reportadas, levando ao total de 50.365.

O número real de mortes ligadas ao coronavírus no Reino Unido, no entanto, é considerado ainda mais alto que as estimativas oficiais do governo, pois estas só incluem as pessoas que testaram positivo para o vírus e não conta aqueles que morreram de sintomas relacionados à COVID-19 após 28 dias.

Assim como acontece com outras nações da Europa, o Reino Unido vive um ressurgimento do vírus e voltou a impor novas medidas restritivas nas últimas semanas. Apesar de a Inglaterra ter sido colocada em lockdown na semana passada, o governo vem sendo criticado por agir tarde demais, uma acusação que também recebeu em março.

"Os números de hoje [11] são um terrível indicador de uma preparação e uma organização pobres por parte do governo, que adotou medidas insuficientes de controle, acrescidas de mensagens tardias e confusas para o público [...] Jamais deveríamos ter chegado a esse ponto", disse o Dr. Chaand Nagpaul, membro do conselho da Associação Médica Britânica, à agência Associated Press.
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