Cientista russo revela se existe relação entre falta da vitamina D e gravidade da COVID-19

© REUTERS / Kai PfaffenbachEm Frankfurt, pessoas usam máscaras enquanto caminham ao lado de uma placa pedindo que as pessoas cubram seus narizes e bocas em meio à pandemia da COVID-19, em 27 de outubro de 2020
Em Frankfurt, pessoas usam máscaras enquanto caminham ao lado de uma placa pedindo que as pessoas cubram seus narizes e bocas em meio à pandemia da COVID-19, em 27 de outubro de 2020 - Sputnik Brasil
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Pesquisadores revelaram a relação entre vitamina D e gravidade da COVID-19, afirmando que deficiência desta vitamina é um dos fatores da gravidade do coronavírus.

Em estudo ainda sem revisão, pesquisadores britânicos compararam a estatística de "fatalidades e recuperações" do coronavírus em diferentes regiões. Foi comprovado que em locais onde habitantes têm deficiência sazonal da vitamina D, como no Hemisfério Norte, casos da COVID-19 grave são registrados com mais frequência, de acordo com o tabloide Daily Express.

Para realização de um estudo completo, é necessário um ano, e a pandemia do novo coronavírus ainda não atingiu 365 dias, comentou o médico Gareth Davies, chefe da pesquisa.

A vitamina D é crítica para a função imunológica. Quando o nível da vitamina D está elevado, "o sistema imune inato está forte", segundo Davies, citado pelo tabloide Daily Express.
O vírus tem como alvo a proteína na superfície da célula chamada ACE2 que faz parte do sistema renina-angiotensina-aldosterona (S-RAA). O R-SAA regula pressão sanguínea e resposta inflamatória.

A replicação do coronavírus enfraquece a proteína ACE2, causando tempestade de citocinas e, consequentemente, a morte de infectados. O nível alto da vitamina D pode ajudar a evitar inflamação descontrolada, de acordo com cientista.

Alimentação influencia a capacidade do ser humano de lutar contra os vírus, comentou o estudo britânico o cientista da Academia de Ciências da Rússia, que direciona o Laboratório de Biotecnologia e Virologia da Faculdade de Ciências Naturais da Universidade Estatal de Novgorod, Sergei Netesov.

Deficiência de vitaminas na comida ocasiona piora no sistema digestivo, metabolismo e em outros sistemas do organismo humano.

"Deficiência de aminoácidos insubstituíveis, de sais de metais [tais como zinco, magnésio, potássio, cálcio etc.], de DNA e RNA e de vitaminas faz com que o corpo não funcione bem. Quando não funciona bem, o curso de todas as doenças será mais grave que no caso de alimentação equilibrada", afirmou cientista em comentário ao site Ura.ru.

O objetivo principal da vitamina D é garantia de absorção de cálcio e fósforo da comida no intestino delgado.

Uma parte da vitamina D é garantida pela absorção de luz solar através da pele. Em comida, a vitamina D é encontrada em peixes gordurosos. Em quantidade menor, a vitamina D é encontrada em manteiga, queijo, e outros produtos derivados do leite gordurosos, gema de ovo e caviar.

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