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Tribunal Superior Eleitoral reforça ações de segurança contra ataques virtuais no período eleitoral

© Roberto Jayme / Fotos PúblicasJulgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - Sputnik Brasil
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TSE tem força-tarefa para tentar evitar a invasão que aconteceu no Superior Tribunal de Justiça e investigadores acreditam que um mesmo grupo foi responsável por três outras tentativas.

A nove dias das eleições municipais, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu reforçar a segurança dos seus sistemas internos para se precaver caso também seja alvo de hackers. A decisão foi influenciada pela invasão virtual no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na última quarta-feira (4). O acesso a dados foi bloqueado na ação e paralisou as atividades na segunda mais alta corte do país, informou nesta sexta-feira (6) o jornal O Estado de São Paulo.

A Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE descartou qualquer risco para os procedimentos eleitorais do próximo dia 15 de novembro.

"Nós temos uma proteção bastante robusta. As medidas que adotamos são eficientes", afirmou Giuseppe Dutra Janino, o chefe da seção.

Segundo ele, as urnas eletrônicas funcionam off-line, ou seja, desconectadas da Internet, o que inviabiliza que um eventual ataque virtual aos sistemas do tribunal chegue nos equipamentos usados nas votações. Janino comentou que o TSE tem um procedimento próprio.

"É uma série de cuidados e preparações intensas no sentido de garantir a integridade da rede da Justiça Eleitoral", disse Janino ao jornal.

Houve uma reunião da equipe na tarde desta sexta-feira (6) quando se discutiu a invasão virtual ao STJ e ações preventivas como troca regular de senhas de usuários e a realização de backups de arquivos revisão dos sistemas operacionais.

Além do STJ, o governo do Distrito Federal, o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também foram alvos de tentativas de ataques. Neles, os invasores pediram resgate para poder desbloquear os sistemas informatizados.

Há a suspeita de que um mesmo grupo seja responsável pelos ataques porque as técnicas eram parecidas, tinham um mesmo tipo de vírus e pedidos de resgate por e-mail.

Por esse motivo, a Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal (PF) atuam em conjunto. Especialistas da área de Defesa Cibernética do Exército também participam do grupo.

A PF e o STJ não confirmam a informação de que os invasores foram identificados, apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter dito isso.

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