Governo austríaco foi alertado pela Eslováquia sobre atirador de Viena, diz ministro do Interior

© REUTERS / Leonhard FoegerPoliciais patrulham as ruas de Viena, na Áustria.
Policiais patrulham as ruas de Viena, na Áustria. - Sputnik Brasil
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O ministro do Interior austríaco revelou que a Eslováquia informou a Áustria sobre o atirador de Viena, que tentou comprar munição durante o verão. Mas em uma falha nas comunicações, a informação foi perdida.

O ministro do Interior da Áustria, Karl Nehammer, informou na quarta-feira (4) que as autoridades do país não agiram com base nas informações fornecidas pela inteligência eslovaca sobre o atirador de Viena.

A inteligência eslovaca havia avisado as autoridades austríacas de que o atirador, morto pela polícia durante o ataque de segunda-feira (2) no centro de Viena, viajou para a Eslováquia em julho, onde tentou comprar munição para o fuzil AK-47. Porém, acabou por voltar à Áustria de mãos vazias.

O atirador foi identificado pelos investigadores austríacos como Kujtim Fejzulai e o ministro Nehammer acrescentou que este "enganou perfeitamente" o programa de desradicalização projetado para reintegrar os jihadistas à sociedade. Em resposta a essas falhas, o ministro austríaco anunciou que haveria um painel independente para investigar o que deu errado, e como as informações eslovacas foram perdidas.

Fejzulai, um simpatizante do Estado Islâmico (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países), foi condenado a 22 meses de prisão em abril de 2019 depois de tentar viajar para a Síria, tendo sido liberado antecipadamente em dezembro de 2019.

Nehammer também acrescentou que a investigação sobre o ataque terrorista está "em pleno andamento" e que as evidências coletadas em mais de 20 mil vídeos confirmam a teoria original de que não havia um segundo atirador.

Na terça-feira (3), o ministro do Interior disse que a polícia realizou 18 patrulhas e 14 prisões após uma busca na casa do agressor falecido.

Nehammer afirmou que os detidos em associação com o ataque tinham um perfil semelhante ao do atirador, observando que todos os 14 têm "um histórico de migração e cidadania parcialmente não austríaca", todos eles entre os 18 e 28 anos.

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