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Superior Tribunal de Justiça pode ter sido alvo de ataque cibernético e aciona Polícia Federal

© Lula Marques / Liderança do PT na CâmaraMinistros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) durante sessão que votou Habeas corpus do ex-presidente Lula na terça-feira, 6 de março de 2018.
Ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) durante sessão que votou Habeas corpus do ex-presidente Lula na terça-feira, 6 de março de 2018. - Sputnik Brasil
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Sistema do STJ está fora do ar desde ontem (3) e corte não sabe ainda quais arquivos teriam sido comprometidos.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acionou a Polícia Federal para que investigue um possível ataque cibernético aos sistemas da corte, informou o colunista Robson Bonin da revista Veja. O pedido foi feito pela presidência do órgão.

Segundo ministros que acompanham o caso, o sistema do tribunal, incluindo o portal de internet, está fora do ar desde a tarde desta terça-feira (3). A Corte ainda não sabe quais arquivos teriam sido comprometidos.

O STJ é a segunda mais alta instância do Poder Judiciário. Acima dele, só o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é composto por no mínimo 33 ministros nomeados pela presidente da República, sendo um terço de juízes dos Tribunais Regionais Federais (TRF), um terço de desembargadores dos Tribunais de Justiça (TJ) e um terço, alternadamente, de advogados e membros do Ministério Público Federal (MPF), dos estaduais e do Distrito Federal.

A escolha dos juízes e desembargadores é feita pelo plenário do STJ entre os que se candidatam. O tribunal forma, para cada vaga, uma lista tríplice dos candidatos mais votados, que é submetida à Presidência da República para indicação de um nome. Entre advogados e membros do MP, o plenário recebe uma lista sêxtupla formada por entidades representativas das classes e seleciona três nomes, também submetidos à Presidência.

O último ataque cibernético a atingir o Judiciário brasileiro foi no dia 12 de maio de 2017 quando os sistemas de 12 tribunais no estado de São Paulo caíram após um ação que começou na Europa e derrubou sistemas de informações de empresas e instituições e fizeram também com que sites do Ministério Público e do Tribunal de Justiça (TJ) saíssem do ar. O Judiciário estadual admitiu que computadores da instituição foram infectados, o que motivou "o desligamento de todas as máquinas" do órgão em todo o estado, segundo comunicado.

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