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Dilma é absolvida após denúncia de investimentos deficitários da Petrobras

© Folhapress / Renato S. Cerqueira/Futura PressA ex-presidente Dilma Rousseff durante o 7º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), na Casa de Portugal em São Paulo (SP)
A ex-presidente Dilma Rousseff durante o 7º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), na Casa de Portugal em São Paulo (SP) - Sputnik Brasil
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Conclusão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é sobre dois dos maiores projetos aprovados pela Petrobras durante os governos do PT, o Comperj e a Refinaria Abreu e Lima.

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) condenou na terça-feira (3) quatro ex-dirigentes da Petrobras após denúncias sobre investimentos da companhia em projetos investigados pela Operação Lava Jato.

Também acusados no mesmo processo, a ex-presidente Dilma Rousseff e ministros do seu governo foram absolvidos.

O parecer da CVM entendeu que apesar da ex-presidente participar do conselho de administração da estatal quando Comperj e a refinaria Abreu e Lima foram aprovadas, não há indícios sobre sua culpa.

As informações foram confirmadas pela Folha de São Paulo.

Delator da operação Lava-Jato, o ex-diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, foi condenado a multas que somam R$ 1,15 milhão. Além disso, ele não pode assumir uma empresa de capital aberto por 15 anos.

As condenações proferidas pela CVM são pela aprovação de projetos em troca de vantagens indevidas.

O colegiado da entidade determinou que Sergio Gabrielli e o ex-diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa, também devem ser multados em R$ 150 mil. Já o ex-diretor de Serviços, Renato Duque, foi inabilitado de administrar empresa de capital aberto por 15 anos.

© AP Photo / Eraldo PeresManifestante em protesto contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio à Operação Lava Jato, em Brasília, 25 de setembro de 2019.
Manifestante em protesto contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio à Operação Lava Jato, em Brasília, 25 de setembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Manifestante em protesto contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio à Operação Lava Jato, em Brasília, 25 de setembro de 2019.
© Folhapress / Eduardo MatysiakManifestação "Venha dar adeus a Deltan Dallagnol", em Curitiba (PR), nesta quarta-feira (2). O ato acontece um dia depois que Dallagnol anunciou sua saída da operação Lava Jato, da qual era coordenador.
Manifestação Venha dar adeus a Deltan Dallagnol, em Curitiba (PR) - Sputnik Brasil
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Manifestação "Venha dar adeus a Deltan Dallagnol", em Curitiba (PR), nesta quarta-feira (2). O ato acontece um dia depois que Dallagnol anunciou sua saída da operação Lava Jato, da qual era coordenador.
© Folhapress / Fotoarena A Polícia Federal deflagrou no dia 10 de dezembro, em cooperação com o Ministério Público Federal e Receita Federal, a 69ª fase da Operação Lava Jato
Policiais federais durante operação (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Polícia Federal deflagrou no dia 10 de dezembro, em cooperação com o Ministério Público Federal e Receita Federal, a 69ª fase da Operação Lava Jato
© Tânia Rego/Agência BrasilPolícia Federal garante que investigações do núcleo da Lava Jato em Curitiba vão continuar
Polícia Federal garante que investigações do núcleo da Lava Jato em Curitiba vão continuar - Sputnik Brasil
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Polícia Federal garante que investigações do núcleo da Lava Jato em Curitiba vão continuar
© Wilson Dias/ Agência BrasilEduardo Cunha sendo transferido para Curitiba após prisão preventiva nas investigações da Lava Jato
Eduardo Cunha sendo transferido para Curitiba após prisão preventiva nas investigações da Lava Jato - Sputnik Brasil
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Eduardo Cunha sendo transferido para Curitiba após prisão preventiva nas investigações da Lava Jato
© Reprodução Procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, em coletiva à imprensa.
Procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, em coletiva à imprensa. - Sputnik Brasil
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Procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, em coletiva à imprensa.
© Marcello Casal Jr / Fotos PúblicasAto em apoio à Lava Jato em 4 de dezembro de 2016
Ato em apoio à Lava Jato em 4 de dezembro de 2016 - Sputnik Brasil
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Ato em apoio à Lava Jato em 4 de dezembro de 2016
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Manifestante em protesto contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em apoio à Operação Lava Jato, em Brasília, 25 de setembro de 2019.
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Manifestação "Venha dar adeus a Deltan Dallagnol", em Curitiba (PR), nesta quarta-feira (2). O ato acontece um dia depois que Dallagnol anunciou sua saída da operação Lava Jato, da qual era coordenador.
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A Polícia Federal deflagrou no dia 10 de dezembro, em cooperação com o Ministério Público Federal e Receita Federal, a 69ª fase da Operação Lava Jato
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Eduardo Cunha sendo transferido para Curitiba após prisão preventiva nas investigações da Lava Jato
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Procuradores da Força Tarefa da Lava Jato, em coletiva à imprensa.
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Ato em apoio à Lava Jato em 4 de dezembro de 2016
Relator dos processos na CVM, o diretor Henrique Machado propôs a condenação de todos os diretores da estatal, além de representantes dos conselhos de administração e fiscal na época em que os investimentos foram aprovados. 

Com isso, formou-se uma lista que incluía, além de Dilma, os ex-ministros Guido Mantega e Antônio Palocci (Fazenda), Silas Rondeau (Minas e Energia) e o ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Luciano Coutinho.

A ideia, porém, foi derrotada pelos outros dois diretores que participaram do julgamento, Gustavo Gonzalez e Flávia Perlingeiro.

Gonzalez e Perlingeiro alegaram que o conselho de administração não tinha como questionar informações sobre os projetos passadas pela diretoria da companhia e que, em determinado momento, chegou a pedir medidas para melhorar a rentabilidade dos projetos.

© Folhapress / Jose LucenaCarro de polícia parado na sede da Petrobras, na Avenida Chile, no Rio de Janeiro, no dia 17 de janeiro de 2020
Dilma é absolvida após denúncia de investimentos deficitários da Petrobras - Sputnik Brasil
Carro de polícia parado na sede da Petrobras, na Avenida Chile, no Rio de Janeiro, no dia 17 de janeiro de 2020
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