Sobe para 5 o número de vítimas de atentado terrorista em Viena
Na noite desta segunda-feira (2), atirador abriu fogo no centro da capital da Áustria, Viena, deixando pelo menos quatro pessoas mortas. O atirador, que era parte do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e demais países), foi eliminado às 20h09 (16h09, no horário de Brasília), declarou o delegado de Viena, Gerhard Purstl. Ao todo, 18 vítimas, incluindo um policial, estão entre as pessoas feridas, informam médicos austríacos. Sete vítimas estão em estado grave, segundo o prefeito de Viena, Michael Ludwig. Ainda não está claro se o atirador agiu sozinho. "É difícil dizer ao certo se [o ataque foi perpetrado] por um ou vários atiradores", adicionou o delegado Purstl. O ministro do Interior da Áustria, Karl Nehammer, descreveu o ataque como "terrorismo islâmico".
Brasil tem média de mortes por COVID-19 mais baixa desde maio
Nesta segunda-feira (2), o Brasil confirmou mais 168 mortes e 8.563 casos de COVID-19, totalizando 160.272 óbitos e 5.553.378 de diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. A média móvel de mortes dos últimos sete dias no país é de 403, a menor desde o dia 4 de maio. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, segue internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), após testar positivo para COVID-19, informou o Correio Brasiliense. Há poucas informações sobre o estado de saúde do general, mas, de acordo com o ministério, ele "já não apresenta quadro de desidratação" e "não houve nenhuma nova intercorrência".
Maia alerta que Câmara não prorrogará calamidade pública nem orçamento de guerra
Nesta segunda-feira (2), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), informou que não vai pautar a prorrogação do decreto de calamidade pública ou da Emenda Constitucional do Orçamento de Guerra até o fim de seu mandato, em 1º de fevereiro. "Nenhum dos dois assuntos será pautado na Câmara até 1º de fevereiro. Governo, esqueça isso", disse durante evento do jornal Valor Econômico, alertando que não haverá facilidades para "aqueles que sonham com o jeitinho na solução do teto". O estado de calamidade pública e o orçamento de guerra deram carta branca para o governo federal gastar além do teto de gastos no ano de 2020.
Trump ameaça com batalha judicial em eleição que pode ter comparecimento recorde
Nesta terça-feira (3), os EUA celebram as eleições presidenciais de 2020, que devem bater recorde de participação, com cerca de 150 milhões de pessoas registradas para votar. O candidato do Partido Democrata, Joe Biden, está na frente nas pesquisas de intenção de votos e seu partido pode conquistar a maioria em ambas as casas do Congresso Nacional. O atual presidente, Donald Trump, que ainda tem chances de conseguir os 250 votos do Colégio Eleitoral necessários para vencer as eleições, prometeu entrar na Justiça, em caso de indício de fraudes na contagem de votos enviados pelos correios.
Um dia após massacre em universidade, novo ataque no Afeganistão deixa 24 mortos
Nesta terça-feira (3), ataque contra base militar na província afegã de Kunduz deixou 14 soldados e 10 civis mortos, informou médico local à Sputnik. O ataque teria sido realizado com carro-bomba e atiradores. O incidente ocorreu somente um dia após massacre perpetrado pelo Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e demais países) ter matado 22 pessoas, em sua maioria estudantes, em uma universidade da capital afegã, Cabul. A onda de violência ocorre em meio a negociações de paz entre o Talibã e o governo afegão mediadas pelos EUA, na capital do Qatar, Doha.
ONU diz que ataques em Nagorno-Karabakh podem configurar crime de guerra
Nesta segunda-feira (2), a comissária de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, alertou que ataques contra alvos civis em Nagorno-Karabakh podem configurar crime de guerra. Bachelet pediu o fim imediato de ataques indiscriminados na região, cujos alvos incluem escolas, hospitais e vilarejos na região contestada. "O direito humanitário internacional não poderia ser mais claro: ataques realizados em violação ao princípio da distinção [entre civis e militares] e ao princípio de proporcionalidade podem ser considerados crimes de guerra", alertou a chilena. Desde setembro, Azerbaijão e Armênia encontram-se em estado de guerra pelo controle da zona contestada de Nagorno-Karabakh. Três acordos de cessar-fogo negociados pela comunidade internacional já foram violados pelas partes beligerantes.