Democratas lançam projeto de lei para barrar venda de F-35 dos EUA a países do Oriente Médio

© Foto / Escritório do Programa Conjunto do F-35Caça F-35A testa lançamento de bombas próximo a base da Força Aérea dos EUA
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Democratas estão pressionando com novo projeto de lei referente à venda de F-35 para países do Oriente Médio, desacelerando negociações e indicando um caminho rochoso para concretização de acordos, segundo o portal Breaking Defense.

Representantes Democratas da Câmara e do Senado desenvolvem um projeto de lei que condicionaria a venda de sistemas de armas avançadas a outros países, em particular, os caças F-35 Lightning II.

O projeto visa proibir os compradores de adquirir tecnologia estrangeira que ameace os Estados Unidos, incluindo equipamentos russos, como o sistema de defesa antiaérea S-400.

Na quinta-feira (29), o deputado democrata Eliot Engel, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos EUA, confirmou que o governo Trump enviou o acordo no qual foi inserido uma legislação que aplicaria ressalvas ao acordo proposto sobre os F-35, em conjunto a outras futuras vendas de armas para países do Oriente Médio fora de Israel, de acordo com Breaking Defense.

"A administração Trump deixou claro que colocará armamento letal nas mãos de praticamente qualquer pessoa, sem levar em conta a perda potencial de vidas, desde que o cheque seja compensado", disse Engel em um comunicado. "Portanto, cabe ao Congresso considerar as ramificações de permitir que novos parceiros comprem o F-35 e outros sistemas avançados."

O projeto de Engel conta com dez patrocinadores democratas e segue a legislação do Senado divulgada em 20 de outubro, que bloquearia a entrega da aeronave aos Emirados Árabes Unidos, a menos que o governo dos Estados Unidos atendesse a certos critérios.

© Sputnik / Photo host agency / Acessar o banco de imagensSistema de defesa antiaéreo S-400
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Sistema de defesa antiaéreo S-400

Como alguns desses critérios, seria exigido que a Casa Branca apresentasse um relatório expondo os riscos de vender o F-35 a qualquer país fora da OTAN e para aliados próximos, tais como Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Israel.

O relatório também deve certificar que as vendas de F-35 para nações do Oriente Médio não prejudicariam a vantagem militar qualitativa de Israel, junto ao compromisso de defender os direitos humanos. Além disso, para venda de qualquer aeronave de guerra eletrônica e drones, países do Oriente Médio deveriam informar o motivo da compra aos EUA "em relação à missão, plano de voo e propósito uso das armas".

Por sua vez, o Senado exigiria que a Casa Branca certificasse que o cliente não adquiriu nenhuma tecnologia estrangeira que pudesse ameaçar o F-35, especificamente equipamentos russos ou chineses como o sistema de defesa antiaérea russo S-400 adquirido pela Turquia.

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