EUA estão desenvolvendo míssil hipersônico para lançamento de caças embarcados

© AP Photo / Marinha dos EUA / Especialista de comunicação em massa de 2ª classe Kaila V. PetersNavios dos EUA e Japão realizando exercícios no mar do Sul da China
Navios dos EUA e Japão realizando exercícios no mar do Sul da China - Sputnik Brasil
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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está desenvolvendo um míssil hipersônico para ser lançado de caças embarcados McDonnell Douglas F/A-18 da Marinha dos EUA.

Para o desenvolvimento do míssil hipersônico, foi assinado um contrato com a Boeing, declarou a diretora do Escritório de Transição Hipersônica Conjunta do Pentágono, Gillian Bussey.

"Estamos trabalhando em uma opção para a Marinha dos EUA que seja compatível com um F-18 operando fora de um porta-aviões. Temos um contrato com a Boeing para amadurecer o design de scramjet [motor hipersônico] em modo duplo. O Laboratório de Pesquisa da Força Aérea gerencia o programa para este esforço", informou Gillian Bussey, em Washington.

Por sua vez, a entrega dos mísseis hipersônicos para os militares norte-americanos é esperada até 2028, informou o subsecretário interino do Departamento de Defesa, Mark Lewis.

"Estamos no meio de uma competição agora", afirma Mark Lewis. Competição essa com a China e a Rússia para desenvolver a tecnologia.

Um dos modelos analisados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos ao desenvolver o novo consórcio universitário é da China, que trabalha com universidades em programas de armas hipersônicas. Segundo Lewis, foi observada uma integração da China com estudantes universitários em vários projetos.

Universidades nos EUA, Austrália, Reino Unido e Canadá são elegíveis para trabalhar no programa do Departamento de Defesa dos Estados.

No entanto, Universidade do Texas A&M tem protocolos contraespionagem estritos em vigor e o Pentágono terá regras rigorosas para quem pode participar do trabalho confidencial. A iniciativa será liderada pela Universidade do Texas A&M, terá duração de cinco anos e está avaliada em US$ 20 milhões (R$ 113 milhões).

A equipe quer garantir que "não estamos treinando cientistas chineses que ajudarão seus programas, por exemplo", comentou Gillian Bussey em entrevista à revista Breaking Defense.

As universidades trabalharão diretamente com Departamento de Defesa dos EUA, o que permitirá integrar-se a problemas reais e atuais, informou Mark Lewis.

Uma das razões principais desta abordagem é que a arma hipersônica é tão avançada que físicos, especialistas aerodinâmicos e grandes engenheiros de universidades estão entre as poucas pessoas que podem resolver o problema.

Além disso, as universidades possuem instalações de ensaio e de experimentação para trabalhar na arma hipersônica.

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