Procuradoria do Peru quer ouvir presidente eleito da Bolívia em investigação da Lava Jato

© REUTERS / Ueslei MarcelinoLuis Arce, candidato do MAS à presidência da Bolívia
Luis Arce, candidato do MAS à presidência da Bolívia - Sputnik Brasil
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A Procuradoria Anticorrupção do Peru considera necessário ouvir o presidente eleito da Bolívia, Luis Arce, como testemunha nas investigações de corrupção da Lava Jato contra o atual chefe de Estado peruano, Martín Vizcarra.

"A Procuradoria Supraprovincial Anticorrupção considerou necessário o testemunho do presidente eleito da Bolívia, Luis Arce Catacora, como parte da investigação preliminar que iniciou pelo caso Lomas de lIo, que envolveria o chefe de Estado, Martín Vizcarra", informou nesta quarta-feira (21) a rádio peruana RPP em seu site. 

O presidente do Peru está sendo investigado depois que um delator confessou à Procuradoria que teria recebido US$ 235 mil (cerca de R$ 1,316 milhão, na cotação atual) da empresa local Obrainsa, em troca da concessão da obra de irrigação Lomas de Ilo, situada no departamento de Moquegua, no sul do país.

Esse pagamento ilícito teria acontecido em 2013, quando o atual chefe de Estado era governador de Moquegua. 

Segundo o testemunho do delator, Arce teria ido ao porto de Ilo em 2013, em Moquegua, a pedido de Vizcarra, em um pequeno avião alugado pela Obrainsa.

A Procuradoria solicitará, através da coordenação de cooperação jurídica internacional, que Arce faça seu depoimento por videoconferência, sobre as circunstâncias em torno da citada viagem.

A Obrainsa fez parte do chamado Clube da Construção, um grupo de empresas que se alternavam na concessão de obras públicas no Peru dentro do caso Lava Jato.

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