Após fim de embargo, Irã pretende vender mais armas do que importar, diz ministro da Defesa

© AFP 2023 / AMIN KHOROSHAHI / ISNALançamento de míssil realizado pelo Irã, foto de arquivo
Lançamento de míssil realizado pelo Irã, foto de arquivo - Sputnik Brasil
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Com negociações em curso desde o ano passado e o fim do embargo, Irã pretende vender mais armas e ter maior controle militar de suas fronteiras, diz ministro da Defesa iraniano, Amir Hatami.

"Desde o ano passado, muitos países nos contataram e nós, por sua vez, também mantivemos uma série de negociações com vários países. Claro, vamos vender muito mais do que compramos", afirmou o ministro ao canal de TV IRINN.

Ele também destacou as conquistas do Irã no campo militar, apesar de o país estar sob sanções. Segundo o ministro, "os inimigos reconhecem" que o Irã é uma "potência de mísseis" que chama atenção, sendo também "um dos cinco líderes" mundiais na criação de drones.

No início do dia, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que Washington estava pronto para impor sanções a qualquer indivíduo ou entidade que contribua para o fornecimento ou venda de armas com o Irã.

Um dia antes, o Irã declarou que o embargo de armas do Conselho de Segurança da ONU contra Teerã não estava mais em vigor e que suas mãos estavam desamarradas para ditar o movimento de armamentos através de suas fronteiras.

Em 2015, o Irã assinou o JCPOA (Plano de Ação Conjunto Global) com China, França, Alemanha, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e União Europeia, que exigiram que o Irã reduzisse seu programa nuclear e diminuísse severamente suas reservas de urânio em troca dos cancelamentos de sanções e do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo. Em 2018, os Estados Unidos abandonaram sua posição conciliatória sobre o Irã, retirando-se do JCPOA e implementando políticas de linha dura contra Teerã.

No início deste ano, os EUA tentaram fazer campanha pela restauração imediata das sanções internacionais ao Irã, especificamente, uma extensão do embargo de armas, mas todos os seus projetos de resolução acabaram sendo rejeitados.

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