Premiê armênio alerta para ameaça de crise humanitária em Nagorno-Karabakh

© Sputnik / Dmitry Astakhov / Acessar o banco de imagensO premiê da Armênia, Nikol Pashinyan
O premiê da Armênia, Nikol Pashinyan - Sputnik Brasil
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O primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, disse hoje (12) que há uma séria ameaça de crise humanitária na região conflituosa de Nagorno-Karabakh, onde violações da trégua que entrou em vigor no sábado (10) estão sendo registradas.

O premiê acrescentou que legitimar o direito da população da república autoproclamada de Artsakh (Nagorno-Karabakh) de se autogovernar, "até o ponto de reconhecer a independência de Nagorno-Karabakh", ajudaria a resolver o problema.

"Estamos muito próximos de uma situação de crise humanitária na região de conflito em Nagorno-Karabakh, para não dizer que já estamos diante de uma crise humanitária", disse Pashinyan em comunicado.

Segundo o premiê armênio, o chamado Grupo de Minsk da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) deve continuar com seus esforços para resolver o conflito em Nagorno-Karabakh, em linha com a declaração de Moscou. Pashinyan agradeceu ao presidente russo Vladimir Putin e aos líderes de França e Estados Unidos por seus esforços para interromper a violência em Nagorno-Karabakh.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores armênio assinalou que os ataques indiscriminados do Azerbaijão causaram numerosas vítimas civis em Nagorno-Karabakh.

"Durante a agressão, as Forças Armadas do Azerbaijão atacaram mais de 120 localidades civis de Artsakh (Nagorno-Karabakh), entre elas cidades densamente povoadas como a capital de Nagorno-Karabakh, Stepanakert, a cidade de Shusha e outras", disse o chanceler em uma reunião com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, realizada em Moscou.

© Sputnik / Ministério das Relações Exteriores da Rússia / Acessar o banco de imagensNegociações em Moscou entre Rússia, Armênia e Azerbaijão sobre o conflito em Nagorno-Karabakh.
Negociações em Moscou entre Rússia, Armênia e Azerbaijão sobre o conflito em Nagorno-Karabakh. - Sputnik Brasil
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Negociações em Moscou entre Rússia, Armênia e Azerbaijão sobre o conflito em Nagorno-Karabakh.
© REUTERS / Umit BektasHomem carrega candelabro em Ganja, cidade da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh atingida por um foguete
Homem carrega candelabro em Ganja, cidade da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh atingida por um foguete - Sputnik Brasil
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Homem carrega candelabro em Ganja, cidade da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh atingida por um foguete
© Sputnik / Acessar o banco de imagensIgreja em Shusha destruída após alegado bombardeio do Azerbaijão contra Nagorno-Karabakh.
Igreja em Shusha destruída após alegado bombardeio do Azerbaijão contra Nagorno-Karabakh - Sputnik Brasil
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Igreja em Shusha destruída após alegado bombardeio do Azerbaijão contra Nagorno-Karabakh.
© Sputnik / Mikhail Voskresensky / Acessar o banco de imagensResidências destruídas após ataques à cidade de Ganja, em Nagorno-Karabakh.
Residências destruídas após ataques à cidade de Ganja, em Nagorno-Karabakh - Sputnik Brasil
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Residências destruídas após ataques à cidade de Ganja, em Nagorno-Karabakh.
© Sputnik / Ministério da Defesa do Azerbaijão  / Acessar o banco de imagensPeças de artilharia sendo usadas no conflito em Nagorno-Karabakh.
Peças de artilharia sendo usadas no conflito em Nagorno-Karabakh (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Peças de artilharia sendo usadas no conflito em Nagorno-Karabakh.
© REUTERS / Ministério da Defesa da Armênia Soldado luta contra forças azeris na região de Nagorno-Karabakh, 29 de setembro de 2020.
Soldado luta contra forças azeris na região de Nagorno-Karabakh, 29 de setembro de 2020 - Sputnik Brasil
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Soldado luta contra forças azeris na região de Nagorno-Karabakh, 29 de setembro de 2020.
© Foto / Ministério de Defesa do Azerbaijão / Acessar o banco de imagensForças azeris conduzem ofensiva contra militares armênos durante o conflito em Nagorno-Karabakh.
Forças azeris conduzem ofensiva contra militares armênos durante o conflito em Nagorno-Karabakh - Sputnik Brasil
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Forças azeris conduzem ofensiva contra militares armênos durante o conflito em Nagorno-Karabakh.
© REUTERS / Ministério das Relações Exteriores da ArmêniaHomem segura estilhaço de munição após bombardeio por forças azeris na cidade de Martuni, em Nagorno-Karabakh.
Homem segura estilhaço de munição após bombardeio por forças azeris na cidade de Martuni, em Nagorno-Karabakh - Sputnik Brasil
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Homem segura estilhaço de munição após bombardeio por forças azeris na cidade de Martuni, em Nagorno-Karabakh.
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Negociações em Moscou entre Rússia, Armênia e Azerbaijão sobre o conflito em Nagorno-Karabakh.
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Homem carrega candelabro em Ganja, cidade da república não reconhecida de Nagorno-Karabakh atingida por um foguete
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Igreja em Shusha destruída após alegado bombardeio do Azerbaijão contra Nagorno-Karabakh.
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Residências destruídas após ataques à cidade de Ganja, em Nagorno-Karabakh.
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Peças de artilharia sendo usadas no conflito em Nagorno-Karabakh.
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Soldado luta contra forças azeris na região de Nagorno-Karabakh, 29 de setembro de 2020.
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Forças azeris conduzem ofensiva contra militares armênos durante o conflito em Nagorno-Karabakh.
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Homem segura estilhaço de munição após bombardeio por forças azeris na cidade de Martuni, em Nagorno-Karabakh.

Conflito em Nagorno-Karabakh

No dia 27 de setembro, os enfrentamentos armados entre Armênia e Azerbaijão voltaram a escalar em Nagorno-Karabakh, epicentro do conflito entre os dois países desde 1988, quando o território de maioria armênia decidiu se separar da antiga República Socialista Soviética do Azerbaijão.

Ambos os países se acusam mutuamente das agressões que iniciaram essa nova espiral de hostilidades e, após duas semanas de intensos combates, os negociadores de Baku e Erevan firmaram no último dia 9, em Moscou, um acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor no dia seguinte. As duas partes, no entanto, se acusam reciprocamente de romper o armistício.

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