Nasce uma estrela: FOTO da Nebulosa Carina mostra incrível formação de estrelas

© Foto / NASA, ESA and J. Kastner (RIT)Nebulosa planetária bilopar NGC 6302. O objeto é caracterizado por suas grandes estruturas, que aparentam ser asas, motivo pelo qual é referida como Nebulosa Borboleta
Nebulosa planetária bilopar NGC 6302. O objeto é caracterizado por suas grandes estruturas, que aparentam ser asas, motivo pelo qual é referida como Nebulosa Borboleta - Sputnik Brasil
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Astrônomos obtiveram a mais detalhada imagem da Nebulosa Carina, uma espessa e brilhante nuvem de poeira e gás na qual as estrelas estão se formando ativamente.

Cientistas utilizaram o Observatório Internacional Gemini-Sul, no Chile, para registrar imagens detalhadas do nascimento de estrelas, acontecimento gasoso e empoeirado, mas também visualmente glorioso, na Nebulosa Carina.

As imagens foram divulgadas na segunda-feira (5) mostram uma intrincada dança de gás brilhante e poeira ao longo da borda da nebulosa.

A equipe liderada por Patrick Hartigan, da Rice University no Texas, EUA, utilizou uma câmera com óptica adaptativa, que corrige a distorção causada pela atmosfera do nosso planeta.
© Foto / P. Hartigan/Rice UniversityComparação da imagem da Nebulosa Carina sem correção da óptica adaptativa (E) e com (D)
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Comparação da imagem da Nebulosa Carina sem correção da óptica adaptativa (E) e com (D)

Com essa técnica, os cientistas foram capazes de obter imagens com uma resolução dez vezes maior e cerca de duas vezes mais nítidas do que as imagens do Hubble no mesmo comprimento de onda. A equipe publicou um artigo onde detalha o processo que culminou na imagem acima na revista científica The Astrophysical Journal Letters.

Nascimento das estrelas

Não há melhor localização para investigar o nascimento de estrelas do que as nebulosas, regiões de gás e poeira onde as estrelas se aglutinam, aquecem e começam a brilhar.

A brilhante Nebulosa Carina, localizada no hemisfério celestial sul, é 500 vezes maior em área real do que a mais conhecida Nebulosa de Órion, tornando-a uma candidata ideal para investigar a formação de estrelas.

"É possível que o Sol tenha se formado em tal ambiente […]. Nesse caso, a radiação e os ventos de qualquer estrela massiva próxima teriam afetado as massas e atmosferas dos planetas externos do Sistema Solar", afirma em Hartigan ao portal Newswise.

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