De acordo com uma resolução do Departamento de Comércio dos EUA de sexta-feira (25), à qual a Reuters teve acesso, os fornecedores de determinados equipamentos terão agora de solicitar licenças individuais de exportação para enviar produtos para a Corporação Internacional de Fabricação de Semicondutores (SMIC, na sigla em inglês).
A SMIC assegurou em comunicado que não recebeu nenhum aviso oficial sobre as restrições. Contudo, afirmou que "não tem qualquer relação" com o Exército chinês e que fornece serviços "apenas para utilizadores finais e utilizações finais civis e comerciais".
Pela sua parte, o Escritório de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio dos EUA se recusou a fazer comentários sobre a SMIC, enfatizando que está "monitorando e avaliando constantemente qualquer ameaça potencial à segurança nacional e aos interesses da política externa dos EUA".
No início de setembro o Departamento de Defesa americano tinha anunciado que estava trabalhando com outras agências para "determinar se as ações à SMIC justificavam sua inclusão na Lista de Entidades do Departamento de Comércio", por alegadas ligações com o Exército da China.