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Entre brasileiros mais pobres, auxílio emergencial fez renda subir 132%

© Folhapress / Willian MoreiraAplicativo do auxílio emergencial e do Caixa Tem em São Paulo (SP)
Aplicativo do auxílio emergencial e do Caixa Tem em São Paulo (SP) - Sputnik Brasil
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Entre a parcela mais pobre da população brasileira, o auxílio emergencial pago pelo governo fez a renda domiciliar aumentar em 132%, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (29) pelo Ipea. 

Além disso, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cerca de 4,2 milhões de domicílios tiveram como única fonte de renda em agosto o benefício de R$ 600.

A região com maior proporção de lares que dependeram exclusivamente do auxílio foi o Nordeste. No Piauí e Bahia, por exemplo, mais de 13% das famílias tiveram o benefício como única fonte de renda em agosto.

Se entre os mais pobres houve um incremento da renda, para as pessoas que permaneceram trabalhando, em agosto o benefício cobriu apenas 41% da perda salarial provocada pela crise do coronavírus e econômica. 

Renda sobe de R$ 12,47 para R$ 349,48

O Ipea constatou ainda uma leve melhora na renda média da população no mês de agosto em relação a julho. 

Segundo levantamento do IBGE publicado na semana passada, sem o auxílio, em cerca de 6,6 milhões de domicílios a média da renda per capita, ou seja, por pessoa, teria sido de R$ 12,47 sem o auxílio. Com o benefício, no entanto, essa renda saltou para R$ 349,48 – alta de 2.703%.

Após ser pago por cinco meses, o auxílio foi cortado pela metade, para R$ 300, e estendido até o final do ano. Na segunda-feira (28), o governo anunciou sua proposta do Renda Cidadã, programa que vai substituir o Bolsa Família e que deve beneficiar parte da população que estava recebendo o benefício. 

Bolsonaro: 'Não pode ser para sempre'

A meta do governo é utilizar verbas de precatórios e do Fundeb para custear o projeto, o que gerou críticas de diversos setores da sociedade.

Nesta terça-feira (29), por meio de redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro culpou o isolamento social para conter a pandemia da COVID-19 pelos problemas econômicos do país, e disse que o auxílio "não pode ser para sempre". 

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