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Eleições no Brasil têm mais candidatos negros que brancos pela 1ª vez, diz mídia

© AP Photo / Eraldo PeresEm Brasília, uma urna eletrônica mostra a palavra "Fim" em uma seção eleitoral dois mesários ao fundo, em 28 de outubro de 2018.
Em Brasília, uma urna eletrônica mostra a palavra Fim em uma seção eleitoral dois mesários ao fundo, em 28 de outubro de 2018. - Sputnik Brasil
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As eleições municipais de 2020 terão, pela primeira vez, mais candidatos pretos e pardos do que brancos, segundo os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo levantamento publicado pelo jornal Folha de São Paulo, do total de candidaturas computadas até agora, 51% são de candidatos negros, ou 263 mil candidaturas contra 248 mil candidatos brancos, o que representa 48% do total. Entre os negros, 208 mil se declaram pardos e 55 mil, pretos.

A cor dos candidatos passou a ser perguntada nos registros apenas em 2014 e até agora as eleições não tinham registrado maioria negra entre as candidaturas, apesar de que o grupo representa a maior parte da população brasileira.

Em 2020, até agora o número total de candidatos computados foi recorde, com 523 mil candidaturas postuladas no TSE, que espera receber até 645 mil candidaturas. Os números seguem sendo processados.

© Folhapress / Wallace Martins / Futura PressEm Brasília, manifestantes do movimento negro pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, em frente ao Congresso Nacional, em 12 de agosto de 2020.
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Em Brasília, manifestantes do movimento negro pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro, em frente ao Congresso Nacional, em 12 de agosto de 2020.

O aumento do número de candidatos negros se dá no contexto da introdução de ações afirmativas nas eleições deste ano, garantindo o aumento de verbas de propaganda eleitoral e campanha de candidaturas negras nos partidos.

A confirmação da medida, que foi implementada por decisão liminar do ministro Ricardo Lewandowski, será avaliada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ao longo da semana.

O TSE havia decidido que a partir das eleições de 2022, as verbas de campanha e propaganda eleitoral deverão ser divididas de forma equânime entre negros e brancos nos partidos.

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