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Notícias sobre política, economia e sociedade do Brasil. Entrevistas e análises de especialistas sobre assuntos que importam ao país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 24 de setembro

© REUTERS / Andrei StasevichAleksandr Lukashenko durante cerimônia de posse como presidente da Bielorrússia, Minsk, 23 de setembro de 2020
Aleksandr Lukashenko durante cerimônia de posse como presidente da Bielorrússia, Minsk, 23 de setembro de 2020  - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha os destaques desta quinta-feira (24), marcada pela recusa de Trump de garantir transferência de poder nos EUA, pela repercussão da posse de Lukashenko como presidente da Bielorrússia e pela grave acusação sul-coreana contra Coreia do Norte.

Brasil se aproxima dos 140 mil mortos pela COVID-19

Nesta quarta-feira (23), o Brasil registrou 906 novas mortes pela COVID-19 e 32.445 novos casos da doença, segundo consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Ao todo, o país registra 139.065 óbitos e 4.627.780 pacientes infectados. Boletim divulgado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami informou que 709 indígenas da etnia foram infectados pela doença. Até o momento, sete indígenas faleceram em diferentes comunidades da terra Yanomami. Em número de casos, o Brasil é o terceiro país mais atingido pela pandemia, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, atrás somente de EUA e Índia. Em número de mortos, no entanto, o Brasil segue em segundo lugar.

© Folhapress / Roberto CasimiroPedestres usam máscaras na Avenida Paulista, São Paulo, 23 de setembro de 2020
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Pedestres usam máscaras na Avenida Paulista, São Paulo, 23 de setembro de 2020

Volkswagen compensará famílias por cumplicidade com a ditadura

Nesta quarta-feira (23), a Volkswagen anunciou acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para compensar famílias prejudicadas pela conduta da montadora durante a ditadura militar. O acordo encerra três processos que tramitam contra a empresa, acusada de auxiliar o regime a identificar opositores, que posteriormente foram presos e torturados. A empresa pagará R$ 16,8 milhões para associação de trabalhadores da empresa com vistas a compensar as famílias dos presos. Uma investigação interna da Volkswagen teria confirmado que agentes de segurança da empresa cooperaram com o regime, informou a AFP. "Nós lamentamos as violações que ocorreram no passado. Para a Volkswagen, é importante lidar com esse capítulo negativo da história do Brasil", declarou a executiva da empresa, Hiltrud Werner, em comunicado.

© Folhapress / Lucas Lacaz RuizVista parcial de estoque de carros da Volkswagen, em pátio da fábrica da unidade de Taubaté, em Taubaté, SP (foto de arquivo)
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Vista parcial de estoque de carros da Volkswagen, em pátio da fábrica da unidade de Taubaté, em Taubaté, SP (foto de arquivo)

Trump não garante transferência de poder caso perca eleições

Nesta quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Donald Trump, se negou a garantir que transferirá o poder, caso perca as eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para o dia 3 de novembro. Em declarações sem precedentes na história moderna dos EUA, Trump alertou que há muito vem "reclamando [...] das cédulas e as cédulas são um desastre". O presidente alega com frequência que cédulas submetidas pelos correios são vulneráveis a fraudes, apesar de a prática ser comum nos EUA. "Se nos livrarmos das cédulas, não teremos uma transferência de poder [...], mas uma continuidade", disse o candidato à reeleição.

© AFP 2023 / Mandel NganPresidente norte-americano, Donald Trump durante reunião na Casa Branca, Washington, EUA, 23 de setembro de 2020
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Presidente norte-americano, Donald Trump durante reunião na Casa Branca, Washington, EUA, 23 de setembro de 2020

Pompeo diz que diplomatas chineses não são 'amigos' e alerta para espionagem

Nesta quarta-feira (24), o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou que diplomatas chineses não se aproximam de políticos dos EUA "com espírito de cooperação e amizade", mas como parte de "campanhas de influência e espionagem". Para o secretário, os políticos devem "estar vigilantes", uma vez que o governo federal não poderia "policiar toda a manifestação desse comportamento predatório e coercitivo" chinês. Políticos do Partido Democrata acusaram Pompeo de usar cargo público para fazer campanha para o presidente Trump e para si próprio, uma vez que o secretário teria o desejo de assumir a presidência em 2024.

© REUTERS / Patrick SemanskySecretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo durante briefing à imprensa em Washington, EUA, 21 de setembro de 2020
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Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo durante briefing à imprensa em Washington, EUA, 21 de setembro de 2020

União Europeia não reconhece Lukashenko como presidente da Bielorrússia

Nesta quinta-feira (24), o Conselho Europeu declarou que a posse de Aleksandr Lukashenko como presidente da Bielorrússia "carece de legitimidade democrática" e contribui para a deterioração da crise política no país. Os EUA tampouco reconhecem Lukashenko como presidente legítimo, apesar da celebração de posse oficial. "As eleições de 9 de agosto não foram livres ou justas", disse porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à Sputnik. Nesta quarta-feira (23), Lukashenko tomou posse da presidência do país em cerimônia fechada. Apesar de não ter sido anunciada publicamente, a cerimônia gerou protestos em diversas cidades do país.

© REUTERS / Tut.ByManifestante durante protestos contra a posse de Aleksandr Lukashenko como presidente da Bielorrússia, em Minsk, 23 de setembro de 2020
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Manifestante durante protestos contra a posse de Aleksandr Lukashenko como presidente da Bielorrússia, em Minsk, 23 de setembro de 2020

Coreia do Norte teria assassinado cidadão desaparecido da Coreia do Sul

Nesta quinta-feira (24), o Ministério da Defesa da Coreia do Sul acusou o país vizinho do Norte de ter interrogado e assassinado cidadão sul-coreano que teria se perdido em águas norte-coreanas. Se confirmada, essa será a primeira vez que o Norte é responsável pela morte de cidadão sul-coreano em mais de uma década. O sul-coreano, que teria a intenção de desertar para o Norte, foi abordado por agentes de Pyongyang em seu barco pesqueiro, quando foi interrogado e posteriormente queimado em óleo, como medida de prevenção contra a COVID-19, disse militar sul-coreano à AFP. As informações podem ter sido obtidas através de interceptação de comunicações de rádio. O Ministério da Defesa de Seul condenou o assassinato como um "ato ultrajante" e prometeu responsabilizar o Norte pelo incidente.

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