Kim Jong-un escapou de assassinato orquestrado por soldados traidores em 2018, diz militar japonês

© REUTERS / KCNAKim Jong-un durante inspeção
Kim Jong-un durante inspeção - Sputnik Brasil
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A tentativa falha teria ocorrido durante uma visita do chefe de Estado da Coreia do Norte a um resort de praia que visitava regularmente, com os soldados tentando fugir para o Japão.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, conseguiu sobreviver a uma tentativa de assassinato por militares de seu país em 2018, disse o almirante Katsutoshi Kawano, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças de Autodefesa do Japão, à revista japonesa Shukan Gendai.

Kawano detalhou que quatro agentes militares norte-coreanos realizaram a tentativa fracassada de matar o líder supremo em um resort de praia na região de Wonsan-Kalma, sul do país, que Kim Jong-un visitava regularmente.

"As tentativas dos militares norte-coreanos de assassinar o líder Kim Jong-un na região de Wonsan-Kalma não foram bem-sucedidas", declarou Kawano, conforme citado pelo tabloide The Sun. "Quatro pessoas escaparam naquele dia e estavam indo para o Japão por mar" através de um barco de pesca.

O chefe da Defesa japonesa acrescentou que o incidente não obteve cobertura significativa da mídia porque os meios de comunicação estavam ocupados com uma disputa entre um navio de guerra sul-coreano e um avião patrulha japonês na época.

Após a tentativa de assassinato, de acordo com Kawano, a Coreia do Sul enviou um destróier de mísseis guiados para a região Wonsan-Kalma após receber informações do escritório intercoreano em Kaesong, perto da fronteira.

Em fevereiro de 2017, o meio-irmão de Jong-un, Kim Jong-nam, foi vítima de uma tentativa de assassinato alegadamente ordenada pelo líder da Coreia do Norte. O filho mais velho do antigo líder Kim Jong-il foi morto pelo agente nervoso VX na Malásia, no aeroporto de Kuala Lumpur, enquanto esperava voo para Macau para visitar sua família, de acordo com a polícia.

Duas mulheres, Siti Aisyah e Doan Thi Huong, que também foram afetadas pela arma química, foram presas e acusadas de manchar o rosto do familiar de Kim Jong-un com o VX. Elas alegaram que foram enganadas a acreditar que era parte de uma manobra publicitária de televisão, e levadas a tribunal, que está em andamento. Se forem condenadas, poderão ser enforcadas.

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