Com olhar atento para China, Índia espera adquirir drones americanos por US$ 3 bilhões

© Foto / Foto da Força Aérea dos EUA / Tenente-coronel Leslie PrattUm veículo aéreo não tripulado MQ-9 Reaper (foto de arquivo)
Um veículo aéreo não tripulado MQ-9 Reaper (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A compra de 30 MQ-9A Reaper será em breve considerada pelo Conselho de Aquisições para Defesa indiano. Seis drones serão adquiridos assim que o contrato for assinado.

O Ministério da Defesa da Índia se prepara para adquirir 30 drones MQ-9A, da fabricante norte-americana General Atomics, por aproximadamente US$ 3 bilhões (R$ 16 bilhões).

Em recentes reuniões, o Ministério da Defesa indiano abriu caminho para aquisição de lote inicial de seis drones MQ-9A Reaper, sendo destinados dois para o Exército, dois para a Marinha e dois para a Força Aérea.

A compra é considerada de urgência. Contudo, o processo de aquisição destes drones não será tão fácil ou direto.

De acordo com o portal India Today, antes que os 30 drones possam ser adquiridos – ou sua aquisição discutida – uma aceitação de necessidade (AON, da sigla em inglês) terá de ser apresentada ao Conselho de Aquisições para Defesa (DAC, da sigla em inglês).

Este é o primeiro passo oficial, levado a cabo pelo Ministério da Defesa, para que a AON se torne um contrato, o que em uma situação normal levaria vários anos. Porém, desta vez o período deverá ser mais curto.

O contrato será dividido em duas partes: seis MQ-9A por US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) serão comprados e adquiridos nos próximos meses, podendo ser unidades produzidas pelos EUA para os seus aliados.

Os 24 restantes – oito drones para cada ramo das Forças Armadas – serão adquiridos ao longo dos próximos três anos, sob uma "cláusula opcional" do contrato com os EUA. Trata-se do último contrato de mais alta importância assinado entre o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o presidente norte-americano, Donald Trump, que luta pela reeleição presidencial já em novembro.

Dentro das Forças Armadas indianas, a Marinha é a divisão que mais deseja a aquisição do armamento em questão. De acordo com oficiais navais, a posse dos drones vai "mudar o jogo", por permitir vigilância constante.

Adicionalmente, com radares eletro-ópticos, infravermelhos multimodo e de vigilância marítima multimodo, designadores a laser e outros acessórios bélicos, o MQ-9 fará a diferença na hora de caçar navios e submarinos no oceano Índico.

Depois da Rússia, os Estados Unidos são os maiores fornecedores de armas à Índia, tendo vendido desde 2008 um total de US$ 18 bilhões (R$ 99 bilhões) em armamento militar. Em fevereiro deste ano, os dois países assinaram um acordo de US$ 2,1 bilhões (R$ 11 bilhões), para que a Marinha indiana adquirisse 24 helicópteros MH-60R Seahawk.

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