As evidências sobre a posição do corpo sugerem que tanto o esqueleto quanto a tumba sejam dos tempos de Ismail, segundo o arqueólogo Iman Rousani, líder do estudo.
No Islã, o corpo é colocado em uma posição supina, as mãos ao longo dos lados e a cabeça é virada para a direita.
"O esqueleto humano foi encontrado durante um projeto de demarcação de elementos históricos em Geoy Tepe. A julgar pelo método usado no funeral [o lado direito do rosto virado para oeste e a cabeça para sul], os restos humanos deveriam pertencer aos tempos islâmicos", afirmou.
De acordo com os arqueólogos, diversas culturas possuem uma posição apropriada em respeito às pessoas que serão enterradas, onde cada uma delas tem um significado, conforme o Tehran Times.
حین اجرای پروژه گمانهزنی بهمنظور تعیین عرصه و پیشنهاد حریم گوکتپه در استان آذربایجان غربی، یک اسکلت انسانی به شیوه تدفین اسلامی مشاهده شد.#میراث_فرهنگی#باستان_شناسیhttps://t.co/IQy5434l6A pic.twitter.com/xMIK41FF58
— خبرگزاری میراث آریا (@Chtn_ir) September 19, 2020
Em algumas culturas, enterrar uma pessoa de cabeça para baixo mostra grande desrespeito. Em algumas cidades antigas, os guerreiros eram enterrados na vertical.
Geoy Tepe está situada a cerca de 7 km ao sul do lago Urmia. O local foi inicialmente escavado pelos ingleses em agosto de 1948. A área teve uma ocupação permanente desde o 4º milênio a.C. até 1200 d.C.
A Idade de Ouro Islâmica, também conhecida como Renascimento Islâmico, é datada habitualmente entre os séculos VIII e XIII, embora alguns considerem que se prolongou até o século XV.