Teerã planeja assassinar diplomata dos EUA para vingar morte de Soleimani, afirma Politico

© AP Photo / Ebrahim NorooziEm Teerã, manifestantes queimam bandeira dos Estados Unidos em comemoração do aniversário da Revolução Islâmica do Irã
Em Teerã, manifestantes queimam bandeira dos Estados Unidos em comemoração do aniversário da Revolução Islâmica do Irã - Sputnik Brasil
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O Ministério das Relações Exteriores do Irã negou acusações de que o país esteja planejando o assassinato da embaixadora dos EUA na África do Sul, Lana Marks, para vingar a morte do general Qassem Soleimani.

Funcionários norte-americanos, segundo publicou neste domingo (13) o jornal Politico, tiveram conhecimento há meses de que a embaixadora poderia se encontrar em perigo, tendo nas últimas semanas recebido mais detalhes sobre a ameaça.

A Embaixada do Irã na África do Sul estaria envolvida no complô, afirmou uma fonte da administração dos EUA.

O porta-voz da Chancelaria iraniana, Said Khatibzade, qualificou as acusações de "infundadas".

"Era de se esperar que o regime norte-americano levantasse, antes das eleições presidenciais, acusações falsas, intimidando ao mesmo tempo o Conselho de Segurança da ONU para aumentar a pressão sobre o povo iraniano", disse o diplomata.

Contudo, Khatibzade afirmou que Teerã não perdoará os EUA pelo "assassinato covarde do general Soleimani", morto em um ataque aéreo em 3 de janeiro deste ano no Iraque por ordem do presidente norte-americano, Donald Trump.

© AP Photo / Vahid SalemiPedestre passa por cartazes em homenagem ao general Qassem Soleimani, assassinado em operação dos EUA, em janeiro de 2020
Teerã planeja assassinar diplomata dos EUA para vingar morte de Soleimani, afirma Politico - Sputnik Brasil
Pedestre passa por cartazes em homenagem ao general Qassem Soleimani, assassinado em operação dos EUA, em janeiro de 2020

Em 8 de janeiro, o Exército iraniano bombardeou com mísseis duas bases usadas por militares norte-americanos no Iraque em represália pela morte de Soleimani. O ataque causou mais de uma centena de feridos, embora a princípio o Pentágono o tivesse negado.

No Irã foram abertos processos contra 36 militares e políticos dos Estados Unidos e outros países, entre eles Donald Trump, pelo assassinato do general.

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