General dos EUA afirma que acordos russos e chineses na América Latina podem desestabilizar a região

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Militar pede que compradores latino-americanos tenham cuidado ao fazer negócio com russos e chineses, que não seriam transparentes em suas decisões políticas e comerciais.

O tenente-general da Força Aérea dos EUA Michael Plehn afirmou durante uma conferência na quarta-feira (9) que o envolvimento crescente da Rússia e da China na América Latina poderia ter consequências, até mesmo comparando o comportamento desses países ao tipo de organização criminosa transnacional que o Comando Sul dos Estados Unidos combate regularmente.

"Eu reforçaria o ponto de que os EUA obtêm enormes benefícios de segurança de um Hemisfério Ocidental pacífico, estável e seguro. […] Mas, no que diz respeito à competição entre grandes potências, a China e a Rússia não valorizam as mesmas coisas que nossas democracias ocidentais valorizam", comentou Plehn de acordo com o portal Defense News.
© flickr.com / Trey RatcliffChina espera que a Nova Rota da Seda derrube barreiras comerciais e de investimento
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China espera que a Nova Rota da Seda derrube barreiras comerciais e de investimento

"Eles prosperam [China e Rússia] como organizações criminosas transnacionais em decisões políticas e comerciais não transparentes. Eles usam isso para maior vantagem deles", assegurou o tenente-general.

Cuidado, compradores

Michael Plehn deixa um alerta para os latino-americanos que pretendem fazer negócios com ambos os países: "portanto, comprador, cuidado, se você fizer negócios com eles [chineses e russos], certifique-se de ler as letras pequenas, porque eu garanto que o contrato não foi escrito com a segurança e estabilidade do Hemisfério Ocidental em mente, mas com os interesses que eles desejam extrair de nós".

A Rússia tem laços de longa data com Cuba, Venezuela e Nicarágua. A China, por sua vez, como parte de sua Nova Rota da Seda (Belt and Road Initiative), tem investido em projetos na América Latina, com o presidente chinês Xi Jinping estabelecendo metas de até US$ 250 bilhões (R$ 1,3 trilhão) para projetos de infraestrutura.

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