Colômbia prende 4 envolvidos na fracassada incursão marítima na Venezuela

© AP Photo / Matias DelacroixIncursão na Venezuela
Incursão na Venezuela - Sputnik Brasil
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Iván Duque e a polícia colombiana anunciaram a captura de quatro venezuelanos para deter "tentativas de desestabilização" da Colômbia, mas que também estariam envolvidos em operações contra o governo Maduro.

A polícia da Colômbia na quinta-feira (3) capturou quatro cidadãos venezuelanos, acusados de planejar "formar grupos militares venezuelanos em território colombiano a fim de realizar treinamento para atividades ilegais".

Durante declaração na quinta-feira (3), o presidente da Colômbia, Iván Duque, afirmou que foi realizada a "Operação Santa Ana" nas cidades colombianas de Bogotá e Barranquilla, e que os suspeitos "serão colocados à disposição da Justiça" imediatamente.

Os detidos estariam envolvidos em anteriores operações para derrubar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela.

Yacsi Alexandra Álvarez Mirabal, 39 anos, foi supostamente "responsável pela logística da organização e de criar contatos internacionais com o objetivo de comprar armas", explicou o diretor da polícia colombiana, general Oscar Atehortúa.

Além disso, Mirabal teria fornecido armas e comprado em Bogotá uniformes que teriam sido entregues aos participantes da Operação Gideon em 3 e 4 de maio de 2020, que procurou entrar na Venezuela a partir do mar e depor o governo do país, segundo investigações realizadas por Caracas.

Outro detido foi Rayder Alexander Russo, 33 anos, considerado pela Justiça da Venezuela um dos autores intelectuais da tentativa fracassada de assassinato de Maduro, em 4 de agosto de 2018.

Além desses, os irmãos Juvenal Sequea Torres e Juven Sequea Torres foram acusados por Bogotá de "tráfico de armas e treinamento para atividades ilegais". Juvenal foi acusado de dirigir um dos campos de treinamento dos mercenários envolvidos na incursão de maio de 2020 por Caracas.

Atehortúa disse que a operação, realizada contra "tentativas de desestabilização" e "deslegitimização" do Estado colombiano, foi um "esforço coordenado" entre a Procuradoria Geral, a Polícia, o Exército e a Imigração da Colômbia, com "o apoio" das Investigações da Segurança Nacional (HSI, na sigla em inglês) e do Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês), ambos dos EUA, e foi executada durante cinco meses.

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