Reinfecção por coronavírus é rara, mas OMS pede mais estudos sobre o assunto

© REUTERS / Adrees LatifFuncionária da área de saúde testa homem para coronavírus em Houston, nos EUA
Funcionária da área de saúde testa homem para coronavírus em Houston, nos EUA - Sputnik Brasil
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Casos de reinfecção pelo novo coronavírus são raros, disse nesta quarta-feira (2) a epidemiologista da Organização Mundial da Saúde (OMS) Maria Van Kerkhove, que pediu mais estudos sobre o tema. 

A líder técnica da entidade afirmou que é crucial a realização de pesquisas para a questão de reinfecção pela COVID-19 ser mais bem compreendida. 

"O que é realmente importante é observarmos a resposta imune desses indivíduos em particular. Eles tiveram uma resposta imune desde a primeira infecção? E, no momento da segunda infecção, como eram esses anticorpos? Eles diminuíram? Se esse for o caso, por quê? Esses pacientes eram imunologicamente comprometidos?", questionou a especialista da OMS. 

A epidemiologista disse ainda que era muito cedo para fazer um comunicado generalizado sobre o assunto. 

"Temos alguns exemplos de que as pessoas podem ser reinfectadas, mas não parece comum", afirmou. 

Casos de reinfecção confirmados

Durante o mês de agosto, alguns casos de reinfecção foram registrados em Hong Kong, Estados Unidos, Europa e Equador. 

No Brasil, casos de reinfecção estão em investigação, mas até agora nenhum foi confirmado. Em algumas situações, é preciso identificar se é mesmo uma nova cepa do vírus ou se é a primeira infecção mal curada. 

A OMS confirmou até o momento aproximadamente 25,6 milhões de casos da COVID-19 no mundo, com mais de 850.000 mortes. 

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